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Hoje o flamenguista não pode reclamar do time ter perdido muitos gols. Porque não perdeu nenhum. Porque não criou para isso, ao menos no primeiro tempo, quando dominou o Grêmio e só nos acréscimos viu Pedro, por duas vezes, na pequena área, mas em equilíbrio precário, tentar vencer Tiago Volpi, o que não conseguiu na primeira tentativa e conseguiu na segunda, mas Noriega salvou na linha fatal. Quem também não apareceu foi Jorginho, e este realmente não estava em campo e fazia muita falta, vetado pelo médico. O segundo tempo começou igualzinho ao primeiro, com a diferença de que Dom Arrascaeta abriu o placar ao tabelar com Pedro e finalizar da entrada da área, rasteiro, colocado, aos 7 minutos. Antes, o Flamengo já havia cobrado cinco escanteios só na etapa final. Com a vantagem, o que era esforço, virou show. E Luiz Araújo substituiu Plata, aos 13. Aravena e Cristaldo no jogo, Braithwaite e Olivera fora. Aos 17, ao contrário, Volpi confirmou estar em campo para evitar que o Grêmio fosse goleado, em defesaça de cabeceio de Léo Pereira. Felipe Luis sacou Pedro e De La Cruz e pôs Evertton além do réu, por manipulação de resultados, Bruno Henrique. O placar de 1 a 0 era pouco, embora o bastante para manter o Flamengo isolado na liderança, e perigoso. Tanto era que, aos 37, o assoprador de apito viu pênalti em mão na bola de Ayrton Lucas. Volpi bateu, Aos 42, Emerson Royal foi a última troca carioca, no lugar de Varela, diante de quase 70 mil torcedores. O Flamengo se enervou, começou a errar passes e amargou péssimo resultado, caído do céu para o Imortal.