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O Palmeiras só tinha uma obrigação no sábado à noite: vencer. Não era noite de jogar bem, por poupar titulares pensando no River Plate. Não era necessário dar espetáculo e, ainda que o jogo tenha começado com recuperações de ídolos, gol de Raphael Veiga, de pênalti, e grande defesa de Wéverton, o empate insosso do primeiro tempo deu susto. A segunda etapa compensou tudo. Primeiro com gol de Ramon Sosa, o seu primeiro Depois, com o brinde do primeiro gol de Andreas Pereira, num contra-ataque puxado por ele e concluído pelo camisa 8 num lindo chute de fora da áresa. Viria o segundo aos 45 da segunda etapa, novamente de fora da área. Tambem se viu o retorno das boas bolas paradas, criticadas nos últimos tempos, mas resposáveis por 27% dos gols do ano, para reanimar a arquibancada cheia do Allianz Parque. Ramon Sosa cabeceou na trave aos 10 minutos do segundo tempo, saiu para comemorar, mas a imagem mostrou claramente a bola não ultrapassando a linha fatal. Na jogada seguihnte, Micael lançou da defesa e Sosa finalizou com precisão: 2 x 1. O sábado à noite teve situações particulares que só quem está no estádio é capaz de perceber. A torcida inteira gritou o nome do meia, menos a uniformizada. Depois do gol, todos nas arquibancadas gritaram: "Olê, olê, olê, olá, Veiga, Veiga!" Individualmente até os integrantes da Mancha, embora não em peso. A paz está voltando ao Allianz Parque, com a terceira vitória seguida, contra Sport, Internacional e Fortaleza. Precisava vencer. Só isso. Não deixar Flamengo e Cruzeiro descolarem na tabela. Até houve problemas pela escalação dos reservas. Mas foram eles, os suplentes, que colocaram o Palmeiras em vantagem de 2 x 1. E a tranquilidade voltou a existir depois das entradas de cinco titulares: Vítor Roque, Flaco López, Felipe Ânderson, Lucas Evangelista e Andreas Pereira. O Palmeiras vive seu melhor momento na temporada, invicto há nove partidas e sem derrotas pelo Brasileirão depois da Copa do Mundo de Clubes.