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O Palmeiras empatou com o Corinthians por 0 x 0, jogando bem e com pênalti perdido por Raphael Veiga, na final do Campenato Paulista, em Itaquera. Era dia 27 de março. No dia seguinte, falou a poucos sobre um diagnóstico que hoje parece absolutamente exato: "Paulistão foi um tubo de ensaio desde o início. Estamos afinando a máquina para chegar a um ponto de equilíbrio e ajustar também os novos jogadores que forem chegando aos poucos. Seremos competitivos como sempre fomos." Seis meses depois, as palavras de Abel Ferreira parecem profecia. A nova equipe recebeu jogadores aos poucos, passou por apuros na Copa do Brasil, teve como ponto de maior dificuldade a eliminação para o Corinthians na Copa do Brasil e chegou ao melhor momento da temporada na hora de decidir Brasileirão e Libertadores. Não é possível saber se ganhará um ou dois torneios. Pode ficar sem nenhum, também. Em 111 anos de história do futebol palmeirense, em 61 deles não houve títulos. Esta conta vale para qualquer grande clube, mas a urgência da era das redes sociais parece paralisar a capacidade de se pensar. Abel e sua comissão técnica pensaram e planejaram. A reformulação organizada desde o estadual dá os frutos necessários agora. Com toda a tensão do jogo contra o River Plate. Surpresa seria se fosse fácil. O novo Palmeiras surgiu, imponente. Abel Ferreira renovará seu contrato por mais dois anos. O anúncio será feito na hora em que os resultados ajudarem a divulgar o novo acordo.