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Uma guerra santa já havia começado na CBF, com vice-presidentes enviando mensageiros para conversar com ex-árbitros e perguntando se querem conversar e apresentar um novo projeto para a comissão de arbitragem. Depois dos erros de Lucas Casagrande, em Bragantino x Grêmio, e principalmente de Ramon Abatti Abel, em São Paulo x Palmeiras, o número de recados aumentou. Antes, um árbitro de Copa do Mundo foi sondado. Agora, Guilherme Cereta, ex-árbitro da Federação Paulista, agredido por Dudu na final do estadual de 2015, ganhou relevância. Foi consultado. A cúpula da CBF não participa e não tem conhecimento do assunto. Nem o presidente Samir Xaud nem o secretário-geral Gustavo Dias Henrique têm conhecimento das consultas e não participam da tentativa de mudança. Rodrigo Cintra é o atual coordenador de arbitragem, levado ao cargo ainda na gestão Ednaldo Rodrigues, nove meses atrás. Internamente, o que se diz é que a decisão da CBF, neste momento, é de não mudar o comando da arbitragem antes do final do Brasileirão. Não deve haver mudança. Mas há um movimento do baixo clero, sem poder, tentando emplacar a mudança.