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Thiago Silva fez o gol no finalzinho e deixou o Fluminense na semi-final da Copa do Brasil. Mas, antes disso, só deu Fluminense. Taticamente soberano. Tecnicamente esforçado. Estrategicamente sortudo. Não importa. O barulho que vinha das arquibancadas orquestrava a emoção e a pressão. O tricolor do Rio fez um a zero no segundo tempo e seguiu pressionando em busca do gol da classificação (foi um a zero para o Bahia no jogo de ida), abençoado pela massa completamente louca da cabeça. O Bahia, encolhido, tentava contra-atacar, mas nada parecia dar certo para o tricolor de Ceni. O Fluminense trocava bolas verticalmente, tentava, mas não conseguia finalizar. Renato fez modificações que pareciam não dar certo, embora fossem capazes de manter o domínio. Fabio assistia a partida lá de sua área. Mas aí, no finalzinho, o nome do jogo foi presenteado. Talvez a melhor sensação do mundo seja a de marcar um gol decisivo para o seu time dentro de um estádio lotado. Se o time em que você joga for também o time dos eu coração, esquece. Nada, nem sexo, pode superar essa emoção. Thiago Silva fez uma partida perfeita na defesa e perfeita no ataque. Finalizou quatro vezes, orientou, desarmou, articulou, classificou o clube que ele ama e, diante de 50 mil outros tricolores como ele, abriu os braços e chorou. O Flu de Copas é um time danado.