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Análise dos Times

Palavras-Chave

Entidades Principais

Luna Hardman Joselani Amorim Neymara Carvalho Catarina Sousa Concha Miranda Lindalva Carvalho Naara Caroline Maria Cecília ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro Jacaraípe Filipa Broeiro Juliana Dourado Emie Padois

Conteúdo Original

O 2025 chegou ao fim no último sábado, na praia de Solemar, na Serra, em Jacaraípe (ES). Entre comemorações e a valorização da mulher, o evento soube aproveitar um de seus maiores trunfos: o amor entre uma mãe e um filho. A última etapa do Circuito Mundial de Bodyboarding foi recheada de histórias entre mães e filhas. Luna Hardman, filha da pentacampeã Neymara Carvalho, sagrou-se campeã profissional e levou a mãe às lágrimas. O mesmo aconteceu com Joselani Amorim, que ganhou a categoria Máster e fez o dia da mãe - ela veio do Rio Grande do Sul apenas para vê-la competir. A portuguesa Catarina Sousa também serve de exemplo. Em todo momento, era seguida de perto pela filha Concha Miranda. Até mesmo no pódio da categoria Máster, a garotinha esteve acompanhando a mãe, com sua pequena prancha de bodyboarding e sua lycra salmão. O espírito da maternidade, portanto, se mostrou mais vivo do que nunca - seja nas lágrimas de Neymara Carvalho com o título de Luna, no carinho de Cata Sousa com a filha ou no abraço de Joselani Amorim com a mãe. Neymara, inclusive, se mostrou toda orgulhosa da filha. "É a certeza de que fiz um bom trabalho como mãe, como atleta. Eu gerei uma campeã. Muito orgulhosa por ela. Disse que ia ganhar o campeonato, e eu não acreditei, achei que era muito por estar retornando. Mas a força do pensamento, o trabalho psicológico, tudo foi importante nessa volta. Estou vivendo o extraordinário. Tudo o que eu não poderia imaginar, Deus está me dando. Eu não tenho mais nada a pedir. Só agradecer mesmo", disse a pentacampeã mundial. O sentimento é compartilhado por Lindalva Carvalho, mãe de Neymara e avó de Luna Hardman. Ela acompanhou de pertinho as baterias das duas bodyboarders e contou um pouco do sentimento em ter ambas no pódio - Luna em primeiro e Neymara em terceiro. "É uma emoção muito grande. Fiquei com o coração acelerado demais, parecia um tambor [risos]. Mas graças a Deus ela foi vitoriosa. Estou muito feliz. É um sentimento de agradecimento muito forte. Temos uma parceria de conselhos, de carinho, quando chora, quando sorri, estamos sempre ali para apoiar", afirmou Lindalva em entrevista à . Depois da definição de todas as campeãs, o Wahine foi encerrado com uma categoria especial e exclusiva: uma bateria que reuniu mães e filhas. As crianças puderam entrar no mar para ser divertirem junto de suas mães, que competiram no evento. Foram quatro duplas nas águas que banham Jacaraípe: "Foi uma celebração mesmo. As crianças super alegres, é só brincadeira. É o espírito mesmo do esporte. Você está feliz, sentindo aquela vibração, do mar, das ondas, e a galera aqui torcendo foi muito legal para ela [Luiza] experienciar junto comigo. É muito legal quando tem a vibração da torcida e do pessoal que está na praia também", valorizou Josilane. Já na cerimônia de premiação, foi a vez de Naara Caroline dar o seu depoimento como mãe de Maria Cecília e outros três filhos. "Quero falar em nome das mães. É um papel que assumi lindamente e totalmente na minha vida. Hoje eu vivo totalmente a maternidade, tenho quatro filhos. Mas sou fruto do trabalho do Gordinho, do trabalho da Neymara, do Caveira. Tem uma palavra que é muito forte e se chama legado. E hoje, tudo que eu entrego para os meus filhos faz parte do que eu vivi no esporte", discursou Naara. Foi com clima de muita festa, confraternização e amor materno que o ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro foi encerrado em 2025. Após o término de todas as baterias, as atletas foram devidamente premiadas na cerimônia do pódio. Três atletas ganharam os prêmios de Revelação do evento: a portuguesa Filipa Broeiro (categoria Profissional), a brasileira Juliana Dourado (categoria Máster) e a francesa Emie Padois (categoria Pro Júnior).