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Até exatamente a metade do primeiro tempo o Fluminense era enorme decepção, subjugado pelo Lanús como se estivesse jogando contra um timaço em estádio superlotado. Nem uma coisa nem outra eram verdadeiras. O gol argentino parecia questão de tempo até que uma arrancada de Canobbio permitiu a Nonato quase abrir o placar não fosse oportuno bloqueio de carrinho de Izquierdoz. Daí por diante o Flu foi superior e mais ameaçador. O suficiente para ganhar confiança suficiente e enfrentar o segundo tempo com ainda mais imposição sobre adversário inferior em todos os sentidos. Não foi exatamente o que se viu, embora o equilíbrio tenha prevalecido durante a etapa final. Aos 70 minutos, Renato Gaúcho pôs Soteldo e Bernal e sacou Serna e Martinelli. Thiago Silva atrás e Canobbio, na frente, se destacavam no time brasileiro. O empate não ficava mal para o tricolor, mas com um pouco mais de coragem e de bola a vitória parecia possível. Cano no banco já era desperdício a menos que ele tenha pedido para ser poupado de enfrentar seu clube de coração na Argentina, o que o revelou e pelo qual jogou de 1996 a 2010. Sem chutar a gol seria impossível e o Flu não finalizava. A partir do 70° minuto o domínio argentino voltou a ser total. A entrada de Bernal resultou em mau negócio e Soteldo estava desaparecido. Aos 80, Germán Cano foi chamado para enfrentar o Lanús pela primeira vez. Só o Lanús finalizava entre as traves, mas só por três vezes. Julio Fidélis e Lúcio Acosta também entraram; saíram Everaldo, Guga e Nonato. Nenhum deles deu sorte. Em contra-ataque, aos 90, Marcelino Moreno, o melhor em campo, deu a vitória justa ao Lanús. O Flu de Copas se comportou mais como o de cozinhas.