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Foi fácil, muito mais fácil do que se esperava. E poderia ter sido mais amplo o placar em Buenos Aires. River Plate 1 x 2 Palmeiras foi uma partida que disse muito sobre a boa fase do time paulista e o momento do, apequenado, gigante argentino. E neste caso não se trata de distância financeira apenas. Porque embora não tenha a capacidade de investimento do seu adversário, o clube de Núñez, também investiu alto, perto de 35 milhões de euros para reforçar pensando em títulos nesta temporada. O jogo foi amplamente dominado pelo Palmeiras, que abriu o placar em jogada que é seu forte há anos e o River Plate não soube marcar. Vale ressaltar a péssima participação do goleiro Armani, todo atrapalhado após a cabeçada de Gustavo Gómez. Houve outra jogada em seguida na qual o arqueiro do time mandante mostrou indecisão. Ele defendeu com dificuldade uma falta cobrada por Andreas Pereira que sequer foi tão forte e mais para o centro da meta do que próximo à trave direita. Não, ele não é mais o mesmo. Se houve algo que pode ser questionado na estratégia palmeirense foi o recuo no segundo tempo. Com o elenco que tem, o Palmeiras poderia ter brigado mais pela posse que foi de apenas 24% após o intervalo, pelas estatísticas do . Com o River rondando a área, saiu o gol, em chute que desviou. Uma vitória por 2 a 0 praticamente selaria a classificação para as semifinais. A vantagem de um tento mantém as esperanças argentinas vivas. Alguém lembrará que em 2020 foi 3 a 0 na ida e o River ficou a um gol de levar a disputa para os pênaltis em São Paulo. Mas o momento é outro, totalmente outro. O time de Marcelo Gallardo de cinco anos atrás era mais competitivo e o técnico vivia uma fase muito boa. Hoje ele é questionado e não consegue acertar um time caro e marcado por contratações controversas de jogadores repatriados e que não repetem o passado. Só uma atuação desastrosa do Palmeiras dará alguma chance ao River Plate na partida de quarta-feira, no Allianz Parque. Algo absolutamente improvável diante do momento das duas equipes e do declínio do treinador argentino e do elenco que formou.