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Depois dos humilhantes 8 a 0 sobre o Vitória, escrevi aqui neste espaço que o Flamengo pós-Mundial "era covardia". E a impressão realmente era essa: parecia que ninguém no Brasil ou no continente teria forças para parar o Rubro-Negro no segundo e decisivo semestre de 2025. Não só pelo passeio em cima do Vitória, mas também por vitórias maiúsculas contra o Internacional (tanto na Copa do Brasil quanto no Brasileirão) e pelo elenco, que já era maravilhoso, sendo reforçado com Samuel Lino, Emerson Royal, Saúl e Carrascal. Uma verdadeira seleção montada para atropelar! Mas a empolgação deu lugar a uma dura realidade: o time de Filipe Luís perdeu o brilho. Não venceu o então perdido Grêmio no Maracanã; sofreu horrores contra o esforçado Estudiantes na Libertadores; empatou com o Vasco (que foi surrado pelo Palmeiras nesta semana) e só ganhou do Corinthians em Itaquera graças a Yuri Alberto... E ontem, no Maracanã, a sensação foi ainda pior: o Cruzeiro esteve mais perto da vitória do que o Fla. E a verdade é que está difícil acreditar que esse Flamengo terá fôlego para segurar o embalado Palmeiras no Brasileirão. Na Libertadores, então, cair para o Racing não seria surpresa alguma. Claro, talento individual não falta. Se os craques decidirem jogar bola, ninguém segura! Mas cada rodada que passa aumenta a impressão de que esse "arranque" não virá. O Flamengo ainda pode, sim, transformar a temporada em festa. Mas, do jeito que vai, o risco é acabar em ressaca.