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Análise dos Times

Cruzeiro

Principal

Motivo: O artigo foca na virada do Cruzeiro, destacando seus talentos decisivos e a justiça final do placar. O São Paulo é descrito como dominante, mas o tom final celebra a vitória mineira.

Viés da Menção (Score: 0.7)

Motivo: Embora reconheça o bom desempenho inicial do São Paulo e o domínio em boa parte do jogo, o texto termina com a frustração do torcedor e a derrota após um longo período invicto.

Viés da Menção (Score: -0.3)

Palavras-Chave

Entidades Principais

sao paulo hernán crespo luciano cruzeiro bahia brasileirao william wanderson eduardo kaiki matheus pereira lucas silva gabriel barbosa tapia dinenno ferreira alan franco rafael pablo maia wendel henrique mineirao cassio patryck villalba sinesterra kaua prates leonardo pereira

Conteúdo Original

O Mineirão se surpreendeu ao ver o desfalcado São Paulo dominante em quase todo primeiro tempo contra o completo Cruzeiro. Os mineiros pareciam desconcentrados a ponto de Cássio quase proporcionar um gol a Luciano ao ser desarmado na pequena área. Só a partir do 30° minuto o Cruzeiro deu uma certa equilibrada, ao criar três boas chances contra o arisco tricolor que o envolvia em constantes trocas de posição e passes envolventes que até causavam nervosismo exagerado nos cruzeirenses. O argentino Hernán Crespo ganhava do português Leonardo Pereira e Kaio Jorge passou 48 minutos sem chutar nem sequer uma vez à meta de Rafael, com duas boas defesas. Tanto é verdade que o São Paulo voltou no tempo regulamentar para o segundo tempo e o Cruzeiro demorou 18 minutos, com a novidade Gabigol no lugar de Kaio Jorge. Mais uma vez o Brasileirão era palco de bom jogo de futebol. E a etapa final começou com o tricolor no ataque. Começou e continuou diante de um Cruzeiro confuso, desorganizado, dominado até que, aos 10, Rafael fez outra enorme defesa em cabeceio de Matheus Pereira depois de cruzamento de William. A chance mineira estava exatamente nos pés, ou na cabeça, de seus talentos, capazes de ser decisivos. E foi Matheus Pereira, aos 18, quem, em cobrança de falta com desvio em Alan Franco na barreira, fez 1 a 0. Assim são o futebol e suas circunstâncias. Por pouco, aliás, por Rafael, em contra-ataque, o Cruzeiro não ampliou, aos 23, em chance perdida por Gabriel Barbosa, depois de lançamento primoroso de William. Curiosamente, embora o São Paulo tivesse jogado melhor até sofrer o gol, Rafael trabalhava muito mais que Cássio. Eduardo entrou, aos 28, e Wanderson, machucado, saiu. O Cruzeiro tomou conta e quase ampliou novamente aos 31, quando Rafael fez milagre em cabeçada de Kaiki e ainda pegou o rebote dos pés de Villalba. O placar seguia injusto. Porque o Cruzeiro já merecia o 2 a 0. São as circunstâncias do futebol. Aos 32, Luciano e Ferreira deram lugar a Tapia e Dinenno. Wendel e Henrique nos lugares de Patryck e Pablo Maia, aos 38. Os visitantes queimavam o que tinham e os anfitriões trocaram Matheus Pereira e Lucas Silva por Sinesterra e Kauã Prates, diante de quase 37 mil torcedores. Lucas Silva demorou a sair, recebeu o terceiro cartão e não irá à Bahia enfrentar o Bahia na próxima rodada. A justiça final do placar está em que Rafael foi o melhor em campo e Cássio fez apenas uma defesa difícil, aos 48, em cabeceio à queima-roupa de Dinenno. O São Paulo pressionou o que pôde no fim e deixou preso na garganta de seu torcedor o grito do gol de empate. Gabriel Barbosa completou 29 anos e não fez nada que pudesse comemorar em campo. Depois de oito jogos, o São Paulo perdeu.