Manhã, tarde e noite: o Corinthians vive um sábado de decisões em dois palcos. No masculino, Dorival Júnior tenta remontar a defesa para o duelo contra o Atlético-MG, marcado para as 18h30 na Neo Química Arena e com transmissão oficial, enquanto, às 16h30, as Brabas disputam a final da Libertadores Feminina contra o Deportivo Cali — a vitória vale o hexa e a vaga na nova Copa das Campeãs [fonte 1, fonte 2, fonte 3].
O técnico convive com um quebra-cabeça na zaga: Gustavo Henrique está suspenso por terceiro cartão amarelo e não joga, André Ramalho segue em transição física e opções como João Pedro Tchoca, Cacá e Félix Torres aparecem como alternativas — sem falar em improvisações com Raniele e Angileri caso Dorival opte por três zagueiros [fonte 1].
Itaquera, ao menos, surge como trunfo: o time não sofreu gol em casa em cinco dos últimos dez jogos, estatística que Dorival tenta transformar em vantagem diante de um Atlético-MG que tem oscilado fora da Arena MRV [fonte 1].
Há também o peso histórico: o retrospecto contra Jorge Sampaoli assusta — em oito encontros o treinador argentino soma cinco vitórias, contra apenas uma do Corinthians e dois empates — e alimenta a cobrança interna após a derrota por 3 a 1 para o Santos e as oscilações no Brasileirão [fonte 3].
No outro extremo do campo, a possível volta do trio GYM — Garro, Yuri Alberto e Memphis Depay — acende esperanças: os três podem começar juntos pela primeira vez em mais de dois meses; quando atuaram lado a lado somaram 14 partidas e 66% de aproveitamento, argumentos que empurram Dorival a tentar reeditar a química ofensiva [fonte 4].
Enquanto isso, as Brabas carregam a faixa de glória: o Corinthians feminino busca o sexto título da Libertadores, que ampliaria a hegemonia sul-americana da equipe e garantiria presença na inédita Copa das Campeãs; o Deportivo Cali já bateu as corintianas em confrontos passados, o que adiciona tempero à final [fonte 2].
No fechamento do dia, há um sentimento misto: tensão por respostas no Brasileirão, esperança pela recomposição do ataque e orgulho pelo time feminino que pode ampliar um legado de taças — tudo isso sob o olhar atento da torcida em Itaquera e de quem acompanhará a transmissão oficial na busca por sinais de reação e celebração [fonte 1, fonte 2, fonte 4].