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Análise dos Times

Sao Paulo

Principal

Motivo: O texto foca na performance do São Paulo, descrevendo derrotas, vacilos e oportunidades perdidas, embora reconheça méritos individuais e que o time mereceu melhor sorte.

Viés da Menção (Score: -0.5)

Ldu

Motivo: A LDU é apresentada como adversário, com suas ações de jogo e o estilo do treinador sendo descritos de forma mais factual, sem juízo de valor explícito.

Viés da Menção (Score: 0.0)

Palavras-Chave

Entidades Principais

sao paulo ldu hernán crespo luciano ferreirinha rigoni arboleda bobadilla marcos antonio rodriguinho cedric rafael bryan ramirez pablo maia estrada thiago nunes mailton valle

Conteúdo Original

Já disse e repito que me recuso a analisar tecnicamente a atuação de times desacostumados a jogar na altitude. Quito, cidade da LDU, fica a 2.850m, não chega a ser La Paz ou Los Altos, mas ainda assim é uma espécie de doping. Até tomar o gol, aos 14 minutos, o São Paulo jogava melhor. Aí veio o gol, de Bryan Ramírez, e o time sentiu. Sentiu como se, já fisicamente inferiorizado, melhor seria evitar placar mais elástico, o que tornaria a classificação às semifinais muito complicada. Assim resistiu até o intervalo chegar, sem correr grandes riscos e sem assustar o adversário. Cédric se sentiu mal e foi trocado por Maílton. O segundo tempo, por motivos óbvios, deveria ser ainda mais difícil. Surpreendentemente, o São Paulo voltou mais bem distribuído e, aos 55, teve chance enorme com Luciano, neutralizada pelo goleiro Valle. Mais até que no primeiro tempo, o tricolor prevaleceu por 20 minutos. A LDU começou a parar o jogo na base de faltas, bem ao estilo tosco de Thiago Nunes, o treinador brasileiro do time equatoriano. Hernán Crespo mantinha o time mesmo quando o aconselhável seria renovar os pulmões quando a etapa final chegou à metade. A torcida equatoriana começou a protestar contra a participação medíocre de seu time quando, aos 70, Ferreirinha e Rodriguinho substituíram Rigoni e Bobadilla. Havia uma certa impressão de que o São Paulo poderia empatar. Mesmo, porém, a derrota por apenas um gol tinha remédio no Morumbi. Marcos Antônio arriscou de longe, aos 72, e quase empatou. Dois minutos depois foi a vez de Ferreirinha, ao invadir a área e só não empatar porque a zaga bloqueou. Mas o futebol é cruel. Aos 78, Estrada ampliou ao aproveitar vacilo de Pablo Maia na saída de jogo: 2 a 0. Se o 1 a 0 era derrota com gosto de vitória dada a superioridade do time brasileiro, 2 a 0 já complicava bastante a vida tricolor, embora não fosse impossível. Em nova jogada de Ferreinha, Luciano perdeu gol cara a cara com Valle, aos 87, ao chutar em cima do goleiro. Já nos acréscimos, vacilo de Arboleda permitiu a Estrada o gol definitivo, mas Rafael impediu. Marcos Antônio, Maílton e Ferreirinha se apresentaram muito bem. Como se sabe justiça e futebol não são sinônimos e o São Paulo mereceu melhor sorte.