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Com a arbitragem brasileira na berlinda após um , o publica relatos sobre a . Uma dos personagens é o árbitro da vitória do Bahia sobre o Flamengo, Rodrigo Pereira de Lima. Ele já chegou ao quadro da Fifa. Durante a trajetória, chegou a conciliar o trabalho na Guarda Municipal do Recife. A situação só ficou mais tranquila com a Lei Geral do Esporte. Há um dispositivo no texto que considera que um servidor público (civil ou militar) pode atender a uma convocação de entidade esportiva, sem precisar compensar as horas de trabalho. "Realmente, facilitou meu trabalho. Eu sempre saía devendo (horas). E eu trabalhava à noite. Sempre é difícil achar alguém para trocar. E ainda não dormia direito", completou o árbitro. A estrutura para preparação por vezes pode ser precária e passa longe da qualidade proporcional à elite do futebol. Para correr, usa alguns campos públicos, da prefeitura, ou alguns sintéticos de qualidade duvidosa. Para se manter afiado com a tomada de decisão, Rodrigo recorre à academia e também a peladas de amigos no Recife. "Eu peço ao pessoal para apitar porque ajuda o cognitivo estar realmente treinando com jogadores", explicou ele, apontando que o mundo ideal está nos períodos de preparação promovidos pela CBF no Rio.