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A instabilidade que a seleção brasileira passou no período desde a Copa do Mundo se reflete na gangorra que virou a disputa pela condição de titular do ataque. Quem é o dono da camisa 9? Contra o Chile, será João Pedro, como Ancelotti confirmou. Na convocação atual, o grupo também tem Richarlison e Kaio Jorge para essa posição. Dependendo da escolha, uma característica específica para o ataque. Do interino Ramon Menezes ao atual projeto dos sonhos com Carlo Ancelotti, o cenário mudou de forma quase constante. Não foram raras as vezes em que a sensação era a de que a melhor opção estava no banco. Desde a Copa 2022, a titularidade passou por sete nomes, considerando as formações que tiveram um atacante de ofício (em 18 dos 27 jogos do Brasil no período). Richarlison é justamente quem soma o maior número de jogos como titular desde o Qatar. Foram seis jogos. Mas o Pombo teve período longo de afastamento e tenta retomar o protagonismo, agora sob a tutela de um técnico com o qual viveu bons momentos na época de Everton. E nessa gangorra entre os candidatos, quem está em alta no momento é João Pedro. Ele chegou de forma avassaladora no Chelsea no Mundial de Clubes e vai começar o jogo contra o Chile, quinta-feira, no Maracanã. "Acredito que para ser o 9 da seleção tem que ter uma performance contínua. Na minha cabeça, não friso em "tenho que ser o 9 da seleção". Friso em trabalhar para estar na minha melhor forma, no final quem decide quem vai ser o 9 ou o 10 é o professor. Todo mundo tem que estar no seu melhor nível para demonstrar o seu melhor pela seleção", disse João Pedro, na coletiva de ontem. Outro que está convocado é Kaio Jorge, artilheiro do Brasileirão no Cruzeiro e um dos estreantes da lista atual. "A característica de um atacante é fazer gol primeiro. E ele está fazendo muitos gols. É o goleador do Campeonato Brasileiro, um atacante muito jovem, que já tem experiência, jogou também na Itália. Então, creio que ele, pelo que está fazendo, merece estar com a equipe nacional", disse Ancelotti, sobre o jogador. Richarlison: 6 jogos Igor Jesus: 4 jogos Endrick: 2 jogos Gabriel Jesus: 2 jogos Matheus Cunha: 2 jogos João Pedro: 1 jogos Evanílson: 1 jogos Nas nove partidas que o Brasil não começou com um 9 de ofício, a formação foi com uma dupla formada por jogadores de mobilidade, como Vini Jr e Rodrygo. Fruto de uma crise na posição e também do bom exemplo do Real Madrid. Treinado por quem na ocasião? Carlo Ancelotti, que hoje é quem comanda o Brasil. O desenho do italiano é com um centroavante. E isso é uma boa notícia para quem briga por uma vaga. - os jogos como titular se concentraram na passagem de Ramon e no início de Diniz. Mas viu o lado psicológico afetar o desempenho em campo. E também se machucou. Só voltou a ter espaço com Ancelotti. - passagem meteórica com Dorival Júnior. Quatro jogos interessantes. Mas perdeu espaço quando o Botafogo caiu de rendimento. Agora, tenta se consolidar na Premier League, pelo Nottingham Forest. - Estreou com Diniz, foi o salvador da pátria no início de Dorival, mas nunca foi plenamente titular. Perdeu espaço no Real Madrid, na seleção e está machucado. - Reapareceu na reta final de Fernando Diniz, mas não voltou mais. Sobretudo porque sofreu grave lesão no joelho e está em recondicionamento físico. - Voltou na reta final com Dorival, estava convocado para a data Fifa atual, mas foi cortado por lesão. - Estreou saindo do banco com Diniz, mas só foi titular no penúltimo jogo de Dorival. Agora, vive a badalação no Chelsea e receberá chance como titular contra o Chile. - Só foi titular em um jogo antes da Copa América, porque Dorival usou todos os reservas diante do México. Mas quem resolveu o jogo foi Endrick.