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Análise dos Times

Sao Paulo

Principal

Motivo: O texto exalta a torcida, a história do clube na competição, a performance do time em momentos cruciais e a vitória com mérito e bom futebol.

Viés da Menção (Score: 0.8)

Motivo: Descrito como 'time de peso, perigoso e experiente', mas o foco narrativo não se aprofunda em suas qualidades, sendo mais um obstáculo para o time principal.

Viés da Menção (Score: -0.2)

Palavras-Chave

Entidades Principais

libertadores sao paulo hernán crespo andre silva vélez sarsfield cedric rafael newell's old boys morumbi marcos antônio telê santana zetti palhinha morelos atletico nacional de medellin gamboa chilavert rogério ceni

Conteúdo Original

Como sempre, a torcida tricolor lotou sua casa, como sempre fez na Libertadores desde o auge dos anos 90 com aquele timaço do mestre Telê Santana. O bicampeonato de 92/93 e um vice em 94 criaram esse clima diferente, confiante, colorido, com a certeza de que eliminar o tricolor na Libertadores não é uma tarefa fácil. O time de Hernán Crespo fez uma ótima partida e poderia ter vencido o jogo com tranquilidade, mas tinha pela frente um time de peso, perigoso e experiente, como o Atlético Nacional de Medellín. Quando fez o gol no terceiro minuto de jogo, com André Silva, parecia que o destino do jogo já estava traçado. Porém, a Libertadores é um torneio muito traiçoeiro, e já vimos muitas vezes o time da casa, jogando melhor, podendo vencer com facilidade, ver o jogo se complicar por detalhe — como foi o pênalti de empate, batido por Morelos. Mesmo depois disso, o São Paulo teve pelo menos umas quatro chances de fazer o gol da classificação, mas não conseguiu, e a decisão foi para os pênaltis. Aí vem o aspecto psicológico, físico, técnico, os treinamentos, a confiança... mas sempre acompanhados de uma enorme pressão. Como falei do time do Telê dos anos 90, os pênaltis tiveram dois lados dessa história. A primeira é positiva: em 92, no mesmo Morumbi — só que muito mais cheio, porque a capacidade de público daquela época era muito maior —, veio o primeiro título através dos pênaltis contra o Newell's Old Boys. O estádio explodiu quando o zagueiro Gamboa perdeu a última batida, e o São Paulo levantou a taça Libertadores da América. Mas a segunda vez foi negativa, porque, em 94, na hora de ganhar o tri seguido, o time foi traído pelo nervosismo. Nos pênaltis contra o Vélez Sarsfield, do goleiro Chilavert, falhou uma vez com Palhinha, enquanto os argentinos acertaram todos. Mas, nessa noite, o goleiro Rafael teve sua hora de Zetti ou Rogério Ceni: defendeu uma cobrança, enquanto a outra foi no travessão. Mesmo com o erro de Marcos Antônio, o Tricolor passou para as quartas de final, como nos velhos e bons tempos. A última batida ficou com o português Cedric, que não decepcionou os mais 57 mil torcedores que lá estavam e fez o gol da classificação. Festa tricolor no Morumbi, com muito mérito, aplicação, determinação e bom futebol.