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O Flamengo sucumbiu no tempo normal às bolas longas e nos duelos invariavelmente vencidos, pelo alto, pelo centroavante Guido Carrillo. Num dos lançamentos da defesa até o ataque, Arzamendia posicionou-se às costas do lateral Varela e acertou um petardo. Rossi defendeu. Dez minutos depois, no mesmo lugar, Gastón Benedetti acertou o pé esquerdo e venceu o goleiro Rossi. Durante noventa minutos, o Flamengo teve pouco mais de 50% de posse de bola e finalizou muito menos do que o rival argentino. Em noventa minutos, o rubro-negro chutou três vezes no alvo. Ou quase, porque uma delas, a mais perigosa, foi um tiro de fora da área, de Saúl, na trave. Faltou criatividade, esbarrou na marcação do Estudiantes, que chegou a fazer o segundo gol, anulado corretamente por impedimento. Plata, escalado depois do cartão revogado, jogou mal. Luiz Araújo também entrou timidamente em seu lugar. Vieram os pênaltis. Jorginho foi perfeito, José Sosa, veteraníssimo, ex-Bayern, só entrou para cobrar pênalti.Luiz Araújo marcou. O autor do gol da vitória nos noventa minutos, Benedetti, foi parado por Rossi. Carrascal marcou o terceiro do Flamengo, Léo Pereira o quarto e a cobrança de Ascacibar decidiu. Colocou o Flamengo nas semifinais contra o Racing. Quer dizer: Rossi levou o Fla a outro confronto com argentinos em Avellaneda.