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Jogando em casa, o Palmeiras é apenas o sétimo colocado em pontos ganhos. O vice-campeão paulista e brasileiro fica atrás de Flamengo, Cruzeiro, Bahia, São Paulo, Fluminense e do Mirassol. Isso passa pelo seu ataque. Em casa, é apenas o 16º melhor da competição com somente dez gols em nove jogos, números idênticos ao do Santos, que tem o segundo pior desempenho como mandante. Nas estatísticas do , métrica de chances criadas aponta os palmeirenses apenas na 15ª posição. Fato, o time tem dificuldades para se aproximar do gol, apesar de todo o investimento feito no elenco. O Palmeiras toca menos vezes a bola no terço final e no interior da área adversária do que o lanterna da Série A e adversário da noite desta segunda-feira, o Sport. "Isso se explica pelo passe", frisa o analista Rafael Rosa, do perfil " ", no X. O Palmeiras é o décimo sétimo em passes para a área. O número de passes para o último terço, ou seja, no setor mais próximo do gol adversário, é menor que o do Vitória, que está na zona do rebaixamento. "Nem pelo drible está indo. Desde o tempo em que o Estêvão jogava, o percentual de acerto no drible é o mais baixo do campeonato: 36%", revela Rafael. "Todos, até o 17º colocado, têm pelo menos 40%", acrescenta. O analista destaca, ainda, que a dificuldade do Palmeiras para gerar oportunidades de gol é tanta, que a distância média das finalizações é a maior do campeonato brasileiro, pelas estatísticas da . O time paulista aparece em quinto no ranking dos que mais tentam lançamentos. Quando ela chega até o goleiro, Wéverton é o terceiro que mais rifa. No tiro de meta, o Palmeiras é o segundo em bola longa. "O time desistiu de construir desde trás", conclui.