Conteúdo Original
O velho e infalível ditado do futebol foi reeditado neste domingo no Nilton Santos: quem não faz, toma! E quem não fez foi o Botafogo. O time de Davide Ancelotti empilhou chances no primeiro tempo, quando parecia que a meta de Weverton não resistiria à pressão alvinegra. Joaquín Correa perdeu gol cara a cara, Mateo Ponte mandou pra fora uma bola que parecia mais fácil empurrar do que errar, e até Marlon Freitas arriscou de tudo quanto é jeito. O torcedor botafoguense já ensaiava o grito de gol, mas o Palmeiras resistiu. Do outro lado, o Verdão de Abel Ferreira foi aquilo que o torcedor já conhece bem: competitivo, frio e letal. Na primeira chegada clara, ainda no final da etapa inicial, Vitor Roque encontrou Felipe Anderson, que aproveitou a atrapalhada de Barboza e fuzilou John. Um a zero, simples e direto. No segundo tempo, o Botafogo tentou pressionar de novo, mas bateu de frente com Weverton em noite inspirada. O goleiro palmeirense segurou tudo o que veio pela frente, enquanto o Palmeiras cozinhava o jogo e mostrava a força do elenco. Abel ainda sacou peças importantes pensando na sequência da temporada, mas mesmo assim o time não se desmontou. Ou seja, no Nilton Santos, foi o Palmeiras que a gente conhece bem, com a frieza de QUASE sempre. Sim, quase, pois "só" faltou essa tal frieza contra o Corinthians, em eliminação que, convenhamos, já está mais do que superada. O resultado mantém o Palmeiras firme na caça ao Flamengo na ponta da tabela, enquanto o Botafogo amarga a sensação de que poderia ter feito muito mais.