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Análise dos Times

Brasil

Principal

Motivo: O texto destaca as qualidades ofensivas do Brasil, a pressão na marcação e a evolução tática, mostrando um tom positivo e de expectativa para o futuro.

Viés da Menção (Score: 0.7)

Motivo: O Chile é retratado como o adversário que sofre com a pressão brasileira, com poucas menções positivas sobre sua atuação.

Viés da Menção (Score: -0.2)

Palavras-Chave

Entidades Principais

martinelli raphinha alisson maracanã brasil carlo ancelotti bruno guimarães casemiro chile luiz henrique estevão paquetá douglas santos

Conteúdo Original

A característica da seleção brasileira repetida na vitória contra o Paraguai, há três meses, e contra o Chile, no Maracanã, foi a marcação por pressão. Não é por acaso que Carlo Ancelotti aprendeu a pronunciar perfeitamente a palavra: pressão. Diz sem pestanejar, sem errar a sílaba tônica, diferentemente do que faz com EstêVÃO. A seleção brasileira se posicionou para roubar a bola do Chile no ataque, insistentemnte. Conseguiu fazer isso com perfeição nos primeiros quinze minutos e, à medida em que o gol não saía, perdia a paciência, demonstrava ansiedade. Começou a errar os pontos de entrada da pressão, cometer faltas na saída de jogo chilena e produzir pequenos focos de reclamações das arquibancadas cheias do Maracanã, ainda que sem vaias. Talvez houvesse apupos severos se não saísse o gol de Estêvão, aos 37 minutos. Jogada construída a partir do passe de Alisson. A jogada passou por Casemiro, por Bruno Guimarães, chegou a Martinelli, dali a Douglas Santos, profundiade para Raphinha, definição de Estêvão, de voleio. Sem ser brilhante, o Brasil mostrou o que deseja. Pressiona o adversário, recupera a bola rapidamente, circula com paciência, joga em direção ao gol. Tem jeito de time. Mas uma equipe não nasce assim, num estalar de dedos. Há um esboço e, por isso, momentos melhores, outros piores. O segundo tempo começava em banho maria, antes de Luiz Henrique substituir Estêvão e transformar a atmosfera da arquibancada. Diga-se, foi a própria torcida quem pediu a entrada do campeão da Libertadores pelo Botafogo. Entrou e resolveu. Paquetá também. Agradecimentos a São Conus, o santo da sorte nos jogos. Primeiro toque na bola e Paquetá marcou escorando cruzamento de Luiz Henrique. Três minutos mais tarde, Luiz Henrique se infiltrou, chutou na trave e o rebote tocou em Bruno Guimarães: 3 x 0. A seleção não precisava golear, mas fez sua parte. Jogou bem, não com absoluta regularidade por todos os noventa minutos, mas com a evidente intenção de agredir e atacar. É um bom ponto de partida para a preparação concreta para a tentativa do hexacampeonato mundial.