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Análise dos Times

Real Madrid

Principal

Motivo: O artigo foca na disputa por posição de Vini Jr. e Rodrygo dentro do Real Madrid, abordando a dinâmica tática imposta pelo técnico Xabi Alonso.

Viés da Menção (Score: 0.2)

Motivo: A seleção brasileira é mencionada como o contexto em que ambos os jogadores atuam juntos, mas o foco principal da análise é o clube espanhol.

Viés da Menção (Score: 0.0)

Palavras-Chave

Entidades Principais

Carlo Ancelotti Real Madrid Arda Guler Xabi Alonso Liga Espanhola Vini Jr. Champions League Rodrygo Brahim Díaz Franco Mastantuono

Conteúdo Original

Os dois atacantes mais vencedores da seleção brasileira agora brigam pela mesma posição no Real Madrid. Convocados por Carlo Ancelotti para os amistosos contra Coreia do Sul e Japão, Vini Jr. e Rodrygo têm lutado por um espaço no time de Xabi Alonso. E ambos na ponta-esquerda. Antes companheiros de ataque, os dois passaram a se revezar jogando na faixa do campo em que ambos se sentem mais à vontade. A ponta direita, antes ocupada por um Rodrygo fora de posição, agora tem uma disputa entre Arda Guler, Franco Mastantuono e Brahim Díaz. Neste sábado, um novo capítulo dessa história será escrito no duelo do Real Madrid contra o Villarreal, às 16 horas (horário de Brasília) Nos últimos oito jogos do clube, Vini e Rodrygo se revezaram na posição quatro vezes. Na estreia da Champions League, contra o Olympique, Rodrygo foi titular e deu lugar ao camisa 7; no duelo contra o Kairat Almaty, aconteceu o contrário. Na partida disputada no Cazaquistão, a súmula mostra que Rodrygo substituiu Mastantuono; e que Brahim Díaz entrou para a saída de Vini Jr. Só que as duas trocas aconteceram ao mesmo tempo e, na prática, o ex-santista foi jogar na ponta esquerda. A troca de um brasileiro por outro aconteceu, também, em dois duelos da Liga Espanhola: contra o Oviedo, Rodrygo começou a partida, e Vini terminou; contra o Espanyol, os papéis se inverteram. A mudança de contexto no ataque madridista tem o dedo do treinador Xabi Alonso, mas também foi um pedido de Rodrygo. Em maio do ano passado, após uma temporada desgastante física e mentalmente, ele pediu um tempo para descansar. apurou que, entre os fatores que chatearam Rodrygo, estava o fato de ele sentir que se esforçava muito em funções táticas, enquanto outros companheiros não o faziam. Um segundo ponto de queixa era sempre jogar pelo lado direito — o jogador nunca negou que preferia a ponta esquerda, de onde pode cortar para dentro e chutar com a perna direita. No planejamento de seu elenco para a atual temporada, o Real Madrid passou a considerar Rodrygo como candidato a uma vaga na ponta esquerda. Antes intocável na posição, Vini Jr. já começou duas partidas no banco nesta temporada: contra Olympique de Marselha e Oviedo — em ambas, Rodrygo foi titular. O camisa 7 começa a ser questionado pela imprensa espanhola. Um dos elementos que levanta o debate é uma comparação entre os números de ambos no duelo contra o Kairat, vencido pelos espanhóis por 5 a 0. Em 20 minutos, Rodrygo foi mais efetivo que Vini Jr. em 70 minutos. O camisa 11 criou duas chances de gol, deu uma assistência e recebeu elogios pela entrega em campo. O fato de estar jogando em sua posição preferida foi destacado na imprensa local. O site OneFootball usou uma expressão em espanhol para resumir a situação: "Rodrygo le come la tostada a Vini" — uma gíria usada quando uma pessoa toma uma coisa que era de outra. Se hoje Rodrygo e Vini brigam por uma posição no Real Madrid, há duas temporadas a situação era bem diferente. Em 2023, depois de perder Karim Benzema, Carlo Ancelotti mudou o esquema tático do time para jogar num 4-4-2 com os dois brasileiros à frente. Com liberdade de movimento pelos lados e um Jude Bellingham inspirado fazendo uma função mais ofensiva, o time foi ganhando confiança e terminou a temporada como campeão da Champions League. Na seleção, eles são parte de uma espinha dorsal do Real Madrid que Ancelotti quer montar. Os duelos contra Coreia do Sul e Japão serão os primeiros em que ambos estarão presentes — pela lista de convocados pelo treinador, a tendência é que ambos estejam juntos, e não disputando uma posição.