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Manhã de balanço e cobrança na Vila: Renato, ídolo e voz experiente, elogiou a chegada de Juan Pablo Vojvoda e reconheceu que o técnico trouxe uma filosofia que já se reflete no time, mesmo com a fase difícil na tabela do Campeonato Brasileiro. O argentino foi apresentado em agosto e, no comando do Peixe, acumula uma vitória, quatro empates e uma derrota — sinais de construção, não de solução pronta — enquanto o Santos amarga a 16ª colocação, com 28 pontos em 26 rodadas, perigosamente perto da zona de rebaixamento. No centro das expectativas também está Neymar: o camisa 10 trata uma lesão de grau 2 no reto femoral da coxa direita e tem previsão de volta entre o fim de outubro e o início de novembro — um retorno que Renato, como torcedor e conhecedor, deseja em caráter de urgência para dar ao time a capacidade de desequilibrar. O próprio Renato teve o dia dedicado à memória: revelado no Guarani, estreou pelo Santos em 29 de julho de 2000 contra o São Bento, teve passagem vitoriosa pelo Sevilla e encerrou a carreira em 24 de novembro de 2018 — números e títulos que lembram tempos de brilho e explicam a credibilidade de sua análise. À noite, a pauta é o clássico: com Tiquinho Soares suspenso, o Santos terá apenas Lautaro Díaz como centroavante de ofício, e a responsabilidade ofensiva passa a Guilherme — artilheiro do clube na temporada, com 14 gols e 4 assistências em 36 partidas, e com desempenho especial em clássicos, participando de seis dos oito gols do Peixe nesses confrontos. O duelo com o Corinthians será na Vila Belmiro, às 21h30 do dia 15 de outubro. O histórico recente em dérbis é frio: duas vitórias e cinco derrotas, oito gols marcados e nove sofridos — números que aumentam a pressão sobre Vojvoda e os jogadores nas próximas semanas, quando também virá o confronto direto contra o Vitória, outro fulcro da briga pela permanência. , Entre a confiança nas figuras — Renato, que vê evolução; Guilherme, que carrega gols; Vojvoda, que tenta implantar uma identidade — e a urgência dos resultados, o dia do Santos anda entre a paciência necessária para reconstruir e a inquietude de uma torcida que quer reação já na Vila. ,