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Análise dos Times

Neymara Carvalho

Principal

Motivo: Matéria foca na perspectiva e desafios de Neymara como atleta e mãe competindo contra a filha, com declarações detalhadas de sua estratégia e emoções.

Viés da Menção (Score: 0.8)

Motivo: A matéria apresenta a perspectiva de Luna sobre a competição, seus sonhos e a relação com a mãe, mostrando seu foco e competitividade.

Viés da Menção (Score: 0.7)

Palavras-Chave

Entidades Principais

Luna Hardman Joselani Amorim Neymara Carvalho ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro Filipa Broeiro Yuka Nishimura

Conteúdo Original

O 2025 está chegando em seus momentos finais. Neste sábado, acontecem as semifinais e também a grande decisão da categoria profissional da última etapa do Circuito Mundial de Bodyboarding. , e buscam fazer uma . Para isso, porém, ambas ainda precisarão passar pelas semifinais. Neymara Carvalho enfrentará a compatriota Joselani Amorim, enquanto Luna Hardman terá pela frente a portuguesa Filipa Broeiro. A primeira chamada do evento está marcada para as 08h30 (de Brasília) deste sábado, na praia do Solemar, em Jacaraípe (ES). Mãe e filha encaram a disputa familiar no Wahine de maneiras distintas. Neymara Carvalho, por exemplo, revelou que precisou adotar uma estratégia 'incomum' junto ao seu psicólogo para se desassociar do papel materno: deixou Luna no hotel mais próximo à praia e permaneceu em sua casa, localizada na Barra (ES). "Eu tenho um psicólogo, eu trabalhei essa situação. Já venho trabalhando isso, porque eu tenho notado que, em algumas baterias, realmente mexe muito comigo. Eu não estava conseguindo desassociar do papel de mãe. Eu e a Luna temos conversado muito. Inclusive, eu decidi ficar em casa para dar o tempo dela. Ela está no hotel perto do campeonato. Eu venho para casa, às vezes durmo lá. É para realmente a gente entender que estamos numa competição e pela primeira vez estamos longe uma da outra, sabe? É uma estratégia da mãe poder desassociar. Se a gente chegar juntas na final e se realmente vou conseguir [desassociar], é só vivendo para eu poder te falar depois [risos]. Eu estou me preparando para isso, mas é muito o momento. Estou vivendo a situação mais incrível da minha carreira, sabe?", disse Neymara em entrevista exclusiva à . Uma eventual final contra a filha com certeza mexeria com o coração de mãe de Neymara. No entanto, a pentacampeã mundial garantiu que, apesar da emoção, a filha ainda a vê como uma rival - e ela tentará fazer o mesmo em uma possível decisão no sábado. "Eu gerei um ser humano, esse ser humano gostou do mesmo esporte [que eu], depois de ter feito vários esportes. Ela tem um talento absurdo, está com vontade de ganhar o campeonato, fala que quer ganhar da mãe. E eu fiquei assim: 'Gente, olha o que eu criei. Criei um monstrinho'. E eu acho lindo. Então, eu já fico babando desde agora por tudo isso que eu relatei. Mas eu preciso continuar sendo profissional por trás disso tudo. Eu tenho um patrocínio que me banca para ser atleta profissional. Eu tenho contrato para ser atleta, não para ser mãe de atleta. Então, caso a final aconteça, eu vou fazer de tudo para dar o meu melhor e não olhá-la como filha", afirmou. Luna Hardman também sonha em uma final com a mãe, mas pregou foco na semifinal do ArcelorMittal Wahine Bodyboarding Pro. A atleta de 19 anos chegou à tal fase depois de vencer a japonesa Yuka Nishimura, em bateria vencida por 12,50 a 9,25. "Nossa, isso seria um sonho. É o que a gente sempre fala desde sempre. Não consigo nem imaginar. Eu estou focando agora muito nessa semifinal para passar e para não pular fases, né? A gente sempre fala que é bateria por bateria, porque se eu já pensar na final, eu esqueço da semi. Mas seria com certeza um grande sonho, a realização de um sonho e eu acho que vai ser muito legal isso acontecer", projetou Luna com exclusividade à . Dentro do mar, Neymara é apenas mais uma rival de Luna - pelo menos na visão da jovem. Apesar do vínculo familiar, a bodyboarder destacou seu senso de competitividade, mas também deixou claro o clima leve que ronda os arredores após o término de uma bateria. "Eu sou muito competitiva. A gente brinca que quem perder vai ter que lavar a louça [risos]. Ano passado principalmente, porque esse ano eu nem competi direito, nós tivemos várias baterias juntas e é muito legal, é divertido, mas ao mesmo tempo difícil, né? Porque é minha mãe ali do meu lado e eu quero ganhar dela a todo custo. Mas quando acaba a bateria, a gente se olha, a gente ri, a gente brinca uma com a outra, então parece mais um , um treino dentro da água, do que realmente uma bateria", completou. Com o Bodyboarding em família, Neymara e Luna, claro, trocam diversos conselhos e experiências no dia a dia. Uma cena muito bonita, inclusive, chamou a atenção. Após as disputas das quartas de final, nos bastidores, a filha chegou a comentar que a mãe havia conseguido um ótimo início de bateria, mas deixou o ritmo cair já próximo ao final. Momentos depois, ambas se deitaram no chão e se abraçaram, aproveitando o momento juntas. Neymara se disse muito grata por receber os conselhos da filha, sobretudo por Luna demonstrar confiança em ajudá-la, ainda que tenha bem menos experiência no circuito mundial. "Eu acho lindo. Tá vendo, a mãe fica toda babando [risos]. Eu acho lindo. Eu acho massa, porque ela é só uma adolescente, se tornando uma profissional de bodyboarding e ela está dividindo o que vê comigo. Isso é a coisa mais linda que uma mãe pode ter, a divisão das coisas que a filha está vivendo com a mãe, e querendo ajudar também, sabe? Eu tenho muito isso dentro de mim. Eu trabalho isso no psicólogo, primeiro eu, depois os outros, porque eu sou muito assim de querer ajudar. Eu vejo que é um bom exemplo e vejo que a Luna tem isso nela. Então, é muito lindo, é um ser humano, modéstia à parte, muito bonito", contou Neymara. .