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Leonardo Jardim deve escalar o Cruzeiro com os onze titulares, que a torcida já sabe decor: Cássio, William, Fabrício Bruno, Villalba e Kaiki; Christian, Lucas Romero, Lucas Silva e Wânderson; Matheus Pereira e Kaio Jorge. É a formação mais repetida do Brasileirão, com sete partidas, quatro vitórias, dois empates e uma derrota para o Santos, no Mineirão. Ou seja, está invicta como visitante. A escalação provável do Flamengo só atuou junta uma vez no ano. Ganhou do Vitória por 8 x 0: Rossi, Varela, Léo Ortiz, Léo Pereira e Alex Sandro; Jorginho e Saúl; Plata, De Arrascaeta e Samuel Lino; Pedro. A dificuldade em repetir escalações tem a ver com a chegada de titulares recentemente, casos de Saúl e Samuel Lino. O Palmeiras não repetiu formações entre janeiro e agosto. Abel Ferreira repetiu o time nas duas partidas contra o River Plate: Wéverton, Khellven, Gustavo Gómez, Murilo e Piquerez; Aníbal Moreno e Lucas Evangelista; Andreas Pereira, Flaco López e Felipe Ânderson; Vítor Roque. Então, perdeu Lucas Evangelista, machucado. A formação da vitória contra o Vasco por 3 x 0 era inédita, com Raphael Veiga e Andreas Pereira juntos, desde o início do jogo. Não é pecado não repetir escalações. Nem é certeza de sucesso repeti-las. Grandes times do passado jogaram poucas vezes. O Santos, clássico, de Gilmar, Lima, Mauro e Dalmo; Zito e Calvet; Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe só atuou junto dez vezes. Ganhou nove e perdeu uma, do Botafogo. O Flamengo, de Zico, com Raul, Leandro, Marinho, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico, só se reuniu quatro vezes, com três vitórias e uma derrota para o Vasco. O Cruzeiro clássico de Raul, Pedro Paulo, William, Procópio e Neco; Piazza e Dirceu Lopes; Natal, Tostão, Evaldo e Hilton Oliveira disputou só duas partidas junto, vitória por 1 x 0 sobre o Fluminense e por 6 x 2 sobre o Santos, na Taça Brasil de 1966. Não vale a vitória. Vale a curiosidade da repetição da escalação cruzeirense.