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Dia de laboratório em Tóquio: Carlo Ancelotti resolveu transformar o amistoso contra o Japão em um grande teste, promovendo oito novidades e trocando a fisionomia do time para observar alternativas antes dos compromissos que vêm pela frente [ , ]. A escalação anunciada trouxe nomes novos e a manutenção de três pilares: Casemiro, Bruno Guimarães e Vinícius Júnior. O time entrou com Hugo Souza; Paulo Henrique, Fabrício Bruno, Beraldo e Carlos Augusto; Casemiro, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá; Luiz Henrique, Martinelli e Vinícius Júnior — um elenco que mistura experiência e avaliações pontuais para posições que Ancelotti ainda quer fechar [ , ]. Na leitura tática, houve mudança do 4-2-4 para o 4-3-3, com Vini Jr jogando mais adiantado e Paquetá ocupando mais o meio — uma alteração pensada para dar mais controle sem abrir mão da referência ofensiva de Vinícius [ ]. Curiosidade histórica: um goleiro do Corinthians voltou a ser titular da seleção depois de muito tempo — algo que não acontecia desde os tempos de Dida, em 2002 —, e a partida foi marcada para as 7h30 (horário de Brasília) no Ajinomoto Stadium, em Tóquio [ , ]. O amistoso funciona também como etapa de preparação: a seleção ainda terá rodadas em novembro, possivelmente com Senegal e Tunísia na Europa, e outra data em março de 2026 com seleções europeias — a França é cotada e Croácia ou Holanda também aparecem nas negociações. Ancelotti, por sua vez, tem prazo até maio para anunciar a convocação ao Mundial de 2026 [ ]. Na arquibancada das ideias, o sentimento é de expectativa: há respostas a buscar (posições, ritmo, alternativas defensivas) e imagens de um time em montagem, ora seguro nos nomes mantidos, ora curioso nas experiências. Se o amistoso é laboratório, a torcida e a comissão técnica esperam ao menos um bom relatório de ensaio.