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Análise dos Times

Palmeiras

Principal

Motivo: O artigo detalha a virada do Palmeiras, exaltando a 'reação sensacional' e a superação, com foco na sua vitória e na liderança conquistada.

Viés da Menção (Score: 0.7)

Motivo: O texto descreve a derrota do São Paulo como um 'velório' e a equipe 'morrendo no segundo tempo', indicando um viés negativo em relação ao seu desempenho.

Viés da Menção (Score: -0.6)

Palavras-Chave

Entidades Principais

São Paulo Rafael Palmeiras Brasileirão Luciano Hernán Crespo Tapia Aníbal Moreno Weverton Jefté Andreas Pereira Vitor Roque Giay Murilo Piquerez Felipe Anderson Flaco López Allan Lucas Moura Alisson Sosa Maurício Enzo Diaz Sabino Rodriguinho Morumbi Gustavo Gomez Fuchs Arboleda Bobadilla Marcos Antônio Veiga Choque-Rei

Conteúdo Original

O São Paulo, superado o trauma da eliminação na Libertadores depois da excepcional vitória em Fortaleza, pisou no gramado do Morumbi para disputar uma decisão, com sua honra em jogo, há tanto tempo não vencia o Choque-Rei em casa pelo Brasileirão. O Palmeiras, apesar de brigar pela liderança do campeonato, entrou em campo para disputar mais um clássico. Não deu certo em primeiro tempo vencido pela vontade tricolor por 2 a 0, pena que seu torcedor não tenha acreditado tanto quanto o time, porque o Morumbi estava longe de estar lotado. Nos dois primeiros minutos as iniciativas foram dos anfitriões. Os visitantes tomaram conta em seguida, Piquerez acertou belo chute que Rafael mandou a escanteio e, aos 15 minutos, o precioso Marcos Antônio fez lançamento primoroso para Luciano sair na cara de Weverton, driblá-lo e tocar para a rede com nojo: 1 a 0. Por mais que os alviverdes procurassem reagir se impondo tecnicamente, esbarravam na competitividade dos tricolores, que disputavam cada centímetro do gramado. E o segundo gol, de Tapia, aos 34, foi prova disso. Enzo Dias ganhou na marra a dividida com Vitor Roque e cruzou rasteiro para o chileno ampliar. No fim, Rafael apareceu de novo, para evitar o 1 a 2 dos pés de Vitor Roque. A arbitragem não interferia no placar, apenas por duas vezes deu mole, ao não marcar faltas claras, até violentas, de Arboleda em Vitor Roque e de Gustavo Gomez em Tapia. O Palmeiras teria de se superar no segundo tempo. O São Paulo teria de se segurar? Fuchs, Allan e Maurício vieram para a etapa final e Murilo, Giay e Veiga ficaram no vestiário. O Palmeiras voltou feroz, empurrou o São Paulo para trás e logo Hernán Crespo chamou Alisson para o lugar do amarelado Bobadilla, aos 5. No minuto seguinte o tricolor desperdiçou contra-ataque para liquidar o clássico, mas o VAR desconsiderou que Allan atropelou Tapia na área em pênalti não assinalado, sem verificação do assoprador. Vá entender! O Choque-Rei virou guerra e Andreas Pereira deveria ser expulso ao pegar Marcos Antônio. Os donos da casa não se intimidaram e guerreavam de igual para igual em busca do terceiro gol. Cada dividida deixava marcas nos litigantes. Rodriguinho no lugar de Marcos Antônio, por motivos físicos, e Sosa e Jefté nos lugares de Felipe Anderson e Piquerez, aos 20. Um gol palmeirense exigiria a presença do Corpo de Bombeiros no estádio. Um são-paulino apagaria o princípio de incêndio. E, aos 24, em jogada de pé em pé desde a saída da defesa pela defesa, Maurício cruzou na cabeça de Vitor Roque para acabar de incendiar o fabuloso Choque-Rei. Não demorou, Rodriguinho errou passe fácil, Maurício se aproveitou e deu para Flaco López empatar, com arremate no canto, para derreter a atuação tricolor. Flaco Roque em ação! O Morumbi emudeceu na arquibancada e o pau quebrou no gramado, sem mortos nem feridos, apenas cartões amarelos para Enzo Diaz e Vitor Roque. Aos 37, Lucas Moura no lugar de Tapia. Andreas Pereira quase fez gol olímpico e, no rebote de Rafael, Sabino salvou a virada na linha fatal. Sim, era o Palmeiras quem estava mais perto do terceiro gol no Morumbi chocado com a reação do rival, apenas 33 mil torcedores. Aos 43, a dose final de água gelada. Aníbal Moreno lançou e Sosa fez a virada para 3 a 2. Sensacional! Aos 50, por pouco, Luciano não empatou e, aos 52, Lucas Moura bateu falta da entrada da área na alturas. O Morumbi virou velório, o São Paulo morreu no segundo tempo e o Palmeiras virou líder, pelo menos até que acabe o jogo entre Bahia e Flamengo, logo mais às 18h30. O São Paulo reclamará, com razão, do pênalti não assinalado. O Palmeiras comemorou como se fosse campeão. Será?