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Uhhhh! Só se ouviam vaias no Terreirão do Galo quando terminou o péssimo primeiro tempo do Atlético diante do Bolivar, sem nenhuma oportunidade de gol e 34 mil torcedores no estádio. O panorama mudou um pouco no segundo tempo, com dois arremates perigosos, de Scarpa e de Hulk, aos 53 e 56 minutos. Mas o Galo ficava muito com a bola e fazia pouco a tal ponto que Jorge Sampaoli sacou, aos 27, Hulk, Arana e Román para Biel, Caio Paulista e Fausto Vera jogarem. Na primeira bola que Biel pegou ele foi derrubado e o assoprador marcou pênalti, mas o VAR mostrou a falta fora da área. O Galo já havia trocado, por lesão, Alexander por Bernard, aos 19, e posto Rony no lugar de Reinier. Com Hulk fora, se houvesse pênaltis, seria um bom batedor a menos. Aos 85, se Everson não se vira, o Bolivar teria feito o gol fatal. Aos 87, Biel foi derrubado de novo na entrada, ou dentro, da área, mas nem o assoprador nem o VAR se manifestaram e o jogo seguiu. Aos 90, o gol do alívio. De cabeça, o baixinho Bernard, 1,64m, sem tirar os pés do chão, num lançamento extraordinário de Gustavo Scarpa. Alegria nas pernas ele não é mais faz tempo, mas foi na testa. O Galo está nas semifinais da Sul-americana depois de sofrer muito contra um time fragílimo.