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Se os jogos do Brasil contra Chile e Bolívia servem como testes, quem começa como titular larga na frente para mostrar serviço a Carlo Ancelotti. Mesmo querendo manter uma espinha dorsal no time, o técnico vai dar uma brecha a alguns nomes que ainda precisam se consolidar na seleção no duelo de hoje, contra os chilenos, no Maracanã, a partir das 21h30. Há disputas mais abertas em algumas posições e os jogos deste mês podem direcionar a concorrência daqui para frente. Em tese, ele não seria o titular, mas contou com a lesão de Vanderson para ganhar espaço e vai começar jogando. O lateral-direito ex-Flamengo está numa nova fase, agora na Roma. Ele foi titular com Dorival, na goleada sofrida para a Argentina. Com Ancelotti, até foi convocado na Data Fifa passada, mas contra o Equador nem no banco ficou. É um recomeço para ele na seleção brasileira. A primeira convocação foi em 2013. A estreia - e único jogo oficial -, em 2016. Nove anos depois, Douglas Santos tem mais uma oportunidade na seleção. Campeão olímpico na Rio 2016, ainda é praticamente um novato na principal, de tanto que demorou a voltar. Mas tem a experiência a seu favor. E nesta Data Fifa, contou também com o corte de Alex Sandro, que vinha sendo titular, para aparecer no time provável contra o Chile. Nunca esteve tão badalado, pelo dinheiro investido nele e pela forma que começou no Chelsea, no Mundial de Clubes. Terá apenas o segundo jogo como titular da seleção, em uma concorrência de instabilidade geral na posição de centroavante do Brasil. O desenho inicial do Brasil no Maracanã conta também com uma espinha dorsal. Alisson, Marquinhos, Casemiro, Bruno Guimarães e Raphinha funcionam como um esteio para esse time. Gabriel Magalhães, Martinelli e Estêvão podem não ser titulares definitivamente quando Ancelotti convocar todo mundo — Vini Jr. e Rodrygo, por exemplo. Mas já são nomes mais fortes em qualquer especulação sobre lista para a Copa.