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Ele é o tipo de jogador que todo torcedor gosta de ter no time: firme, seguro, não foge da dividida e ainda tem personalidade. Nascido na Argentina, mas naturalizado uruguaio, Alexander Barboza chegou ao Botafogo trazendo experiência e impondo respeito lá atrás. No "Fala Aí" desta semana, bati um papo descontraído com o zagueirão do Fogão que é daqueles caras que conseguem ser sérios no trabalho, mas descontraídos na resenha. Aliás, sempre depois de vitória tem postagem com funk nas redes. "Eu gosto muito de funk. É o ritmo que mais gosto", contou. Campeão do Brasileirão e da Libertadores de 2024, Barboza contou, no papo, que foi depois do sucesso no Fogão que decidiu sobre a naturalização uruguaia, já que sentiu que seria possível sonhar com uma vaga na seleção. "Eu sempre quis, mas no futebol eu nunca imaginei jogar na seleção. Mas quando cheguei ao Botafogo, comecei a ver essa possibilidade e agora estou esperando uma oportunidade", disse. Depois de um ano glorioso em 2024, o defensor vive uma temporada de adaptações no time, já que muitos jogadores deixaram a equipe, e o comando também mudou. Entretanto, apesar das adversidades, o jogador está admirado com o novo estilo que está colocado em prática no Botafogo com a chegada de Davide Ancelotti, filho do treinador da seleção brasileira. "Ele tem muita experiência. Não como técnico em si, mas com tudo que ele viveu com o seu pai no Real Madrid, que é o melhor time do mundo para mim. Muitas vezes ele mostra imagens de treinos do Real Madrid e tentamos replicar aqui", explicou. Além da influência europeia, o zagueiro também falou do estilo ofensivo da equipe de Davide. Para ele, a forma de jogar do treinador agrada ao elenco, que tem procurado se adaptar às ideias implementadas desde a chegada do técnico. "Sempre tentamos fazer o que o mister pede. É um técnico que gosta muito de atacar, e nós também. Tem trabalhos muito bons que eu não conhecia. E hoje ele faz tudo aqui. É muito bom", afirmou o zagueiro.