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Análise dos Times

Selecao Brasileira

Principal

Motivo: O artigo foca na preparação da seleção brasileira sob o comando de Ancelotti para a Copa do Mundo, destacando os objetivos e desafios do treinador.

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Palavras-Chave

Entidades Principais

Vasco Botafogo Corinthians Wolverhampton Carlo Ancelotti Al-Nassr Copa do Mundo Neymar Chile Paraguai selecao brasileira Juventus Alisson Hugo Souza Vitinho Marquinhos Vanderson Japão Equador Nottingham Forest John André Ederson Bolívia Coreia do Sul Paulo Henrique Gerson Wesley Bento Andrey Santos Tunísia Alexsandro Ribeiro Bremer João Gomes Senegal

Conteúdo Original

A Copa do Mundo de 2026 tem início marcado para 11 de junho. Mas a Copa de Carlo Ancelotti começa nesta semana, com a preparação para os amistosos contra Coreia do Sul, na sexta-feira (10), e Japão (14). As partidas na Ásia são o início de uma volta ao mundo — se não no sentido literal, pelo menos numa definição futebolística. De agora até maio, a seleção vai passear pelo planeta bola, enfrentando diferentes escolas, para dar a Ancelotti todas as informações possíveis sobre eventuais estilos de adversários. E também, é claro, sobre os jogadores. A lista final, com 26 nomes, será divulgada em maio. O roteiro da volta ao mundo já começou a ser desenhado: depois da turnê asiática, a equipe enfrentará dois africanos (muito possivelmente, Senegal e Tunísia) em Londres e Paris, em novembro. Na primeira Data Fifa do ano da Copa, em março, será a vez de medir forças contra duas seleções europeias. Os amistosos são o primeiro contato de Ancelotti com um contexto mais global: adversários de outro continente, viagem longa, fuso horário e um ambiente muito distinto do que ele viu até agora, jogando apenas na América do Sul. O treinador italiano assumiu a seleção brasileira em maio deste ano, às vésperas de uma convocação para os duelos contra Equador e Paraguai, pelas Eliminatórias. A lista foi feita a muitas mãos, com alguns pitacos do treinador e um objetivo: somar pontos para colocar a seleção brasileira na Copa. Com o objetivo atingido, veio a segunda Data Fifa, em setembro, e o clima era mais de fim de feira das Eliminatórias do que de início de um caminho para a Copa. Os rivais não ajudaram: o pior Chile dos últimos tempos, já sem chances de ir ao Mundial, e a Bolívia, jogando a 4 mil metros de altitude. Passada a etapa de cumprir a tabela das Eliminatórias, a dinâmica agora é outra. Embora não valham três pontos em nenhuma classificação, os amistosos são a chance de testar jogadores, esquemas táticos e estratégias de jogo com rivais que estarão no Mundial. Pensando em médio prazo, enfrentar equipes de três continentes também prepara o time para a variedade de estilos e rivais que podem aparecer, principalmente, na fase de grupos. Ancelotti já afirmou que tem uma base de jogadores construída — algo em torno de 15 atletas — para disputar a Copa do Mundo. Os demais terão de mostrar nos treinos e jogos que merecem uma vaga. Ao o técnico disse que tem uma lista de 70 nomes que têm chances de ir ao Mundial. O italiano admite que há jogadores que ele ainda precisa conhecer pessoalmente, casos de André e João Gomes, do Wolverhampton, ambos chamados para os amistosos na Ásia. Os primeiros duelos da "volta ao mundo" darão chances a jogadores pouco aproveitados recentemente, devido a um alto número de lesões. As ausências começam pelo gol: Alisson nem foi convocado, e Ederson, que seria titular em um dos jogos, acabou cortado por lesão. Hugo Souza, do Corinthians, e Bento, do Al-Nassr, devem disputar a posição. John, ex-Botafogo e hoje no Nottingham Forest, foi chamado de última hora. Nas laterais, os dois convocados para o lado direito — Vanderson e Wesley — foram cortados. Vitinho, do Botafogo, e Paulo Henrique, do Vasco, foram chamados. A defesa não terá nomes como Marquinhos e Alexsandro Ribeiro, também com problemas físicos. Os dois foram titulares na vitória sobre o Paraguai, que garantiu matematicamente a vaga do Brasil na Copa. A lista de jogadores lesionados tem ainda o zagueiro Bremer, da Juventus, e os volantes Andrey Santos e Gerson, que também estão fora de combate. Neymar, que sempre tem o nome citado quando o assunto envolve seleção, é outro que está machucado. A Copa do Mundo é conhecida por ser um torneio de "tiro curto", em que há pouco tempo para fazer ajustes e recalcular rotas. Em 2026, o torneio será um pouco mais longo: o vencedor terá disputado oito jogos em cinco semanas. Para Ancelotti, que pegou o bonde do "rumo ao hexa" andando a pouco mais de um ano da estreia, não há outra saída: a Copa do Mundo precisa começar nesta semana.