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Análise dos Times

Palmeiras

Principal

Motivo: O texto destaca a superação do Palmeiras, o controle do jogo em momentos cruciais e a classificação como "vaga garantida". A narrativa enfatiza as conquistas e o requinte.

Viés da Menção (Score: 0.8)

Motivo: O River Plate é retratado com suas dificuldades, como a idade do goleiro e a perda da vantagem. O tom é menos elogioso em comparação ao Palmeiras.

Viés da Menção (Score: -0.3)

Palavras-Chave

Entidades Principais

São Paulo Palmeiras Marcelo Gallardo Abel Ferreira River Plate Aníbal Moreno Gustavo Gómez Weverton Facundo Torres Lucas Evangelista Andreas Pereira Vitor Roque LDU Murilo Piquerez Flaco López Armani Emi Martínez Borja Acuña Salas Fuchs

Conteúdo Original

O goleiro Armani, do River Plate, tem sido apontado como alguém que nestas alturas, aos 38 anos, mais atrapalha que ajuda. Mas no começo do frenético primeiro tempo na casa verde ele fez duas defesas fundamentais: aos 3 minutos, num tirambaço de Piquerez, quando estava 0 a 0, diante de quase 41 mil torcedores. E outra, ainda mais difícil, em cabeceio à queima-roupa de Murilo, aos 13, quando já estava 1 a 0 para os argentinos, gol de cabeça de Salas, aos 7, após falta cobrada pela esquerda e subir mais que Flaco López. Tudo empatado no placar agregado, drama no Park. Se o Palmeiras não deu bola para o clima em Buenos Aires, o River também não dava para o de São Paulo. Armani não interveio mais, e o Palmeiras não conseguia furar o bem postado sistema defensivo portenho. Quem, aliás, fez grande intervenção, já nos acréscimos, foi Weverton, nos pés de Castaño, que quis driblá-lo ao receber presente de Aníbal Moreno. O intervalo seria desafio formidável para Abel Ferreira e Marcelo Gallardo. Ao português restava descobrir como penetrar na área rival em noite em que a dupla Vitor Roque e Flaco López estava neutralizada. O argentino precisava manter a vantagem e ainda tentar evitar a decisão na marca dos pênaltis, algo que poucos acreditavam ser possível antes do jogo. Emoções estavam reservadas e não deveriam ser poucas. E vieram rapidamente. Aos 50, depois de escanteio mal batido por Andreas Pereira a bola foi aos pés de Piquerez que cruzou para Vitor Roque cabecear, Armani fazer nova grande defesa, mas com rebote, que o mesmo Vitor Roque pegou para empatar brilhantemente: 1 a 1. Aos 54, o tempo fechou, quando Vitor Roque jogou a bola para fora para evitar cobrança de falta e levou empurrão de Acuña. Ambos foram amarelados. O uruguaio assoprador de apito banana perdia o controle do jogo. Aos 59, Gustavo Gómez, machucado, deu lugar a Fuchs. Perda importante. O jogo ficou mais brigado que jogado e os brasileiros tinham dificuldade em controlá-lo como deveriam. O River perdia gols e Weverton os evitava, como em chute de Borja (era o que faltava). O Verdão jogava bola para o mato. Facundo Torres e Emi Martínez em campo. Aníbal Moreno e Andreas Pereira fora, aos 77. Vitor Roque chamou o jogo para si e atormentava a defesa, com o que o Palmeiras assumiu o controle do jogo. Lucas Evangelista era o maestro. Aos 86, Acuña derrubou Facundo na área, foi expulso e Flaco fez 2 a 1, 4 a 2 no agregado, vaga garantida na semifinal, contra LDU ou São Paulo. E, aos 90, para coroar, Flaco fez um golaço, 3 a 1, 5 a 2, e buenas noches! Ainda teve requinte de crueldade.