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Uma das principais credenciais que levaram Rossi ao Flamengo foi a de pegador de pênaltis, fama que ele fez valer mais uma vez ontem ao defender dois na classificação na Libertadores, sobre o Estudiantes, nas penalidades, em La Plata (ARG). Considerando os números somente pelo Flamengo, Rossi já pegou sete de 19 cobranças. Em certo momento da carreira, já chegou a ter um aproveitamento de 50%, defendendo um a cada dois cobrados. O argentino também é o segundo goleiro com mais pênaltis defendidos na Libertadores desde sua estreia na competição, com seis. O primeiro é Sergio Romero, do Boca Juniors (ARG), que tem sete. Rossi brilhou na decisão por pênaltis contra o Estudiantes, mas em sua concepção, antes de pegar as duas cobranças, ele falhou no tempo normal, quando o Rubro-Negro saiu derrotado de campo por 1 a 0 com um chutaço do lateral esquerdo Benedetti. Antes de tornar pública sua avaliação de que errou no gol de Benetti, Rossi já havia admitido a falha para o técnico Filipe Luís. Na ocasião, porém, o goleiro fez a promessa de que iria garantir a classificação do Flamengo às semifinais. Ídolo do Flamengo e líder em participações em gols da equipe na temporada, Arrascaeta foi só elogios a Rossi. O meia uruguaio fez questão de frisar a confiança que o elenco tem no goleiro argentino por conta de seu potencial nas penalidades. Rossi viveu um turbilhão ontem. Durante a tarde, antes do jogo, a Polícia Civil do Rio de Janeiro que estavam na quadrilha que participou da tentativa de assalto contra o goleiro em maio, quando o carro do argentino foi alvejado com quatro tiros, mas foi salvo pela blindagem. Durante o jogo, à noite, Rossi sofreu o gol de Benedetti que, em sua própria concepção, foi uma falha. Nas penalidades, porém, ele aplicou a lei do ex, já que atuou no Estudiantes por um ano e meio, entre 2015 e 2016.