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O recital do Palmeiras contou com dez finalizações no primeiro tempo, quatro gols, três de Vítor Roque, aula de Flaco López na posição de ponta-de-lahça, grande atuação de Felipe Ânderson e Facundo Torres jogando bem. Foi, de longe, a melhor partida do time em seu estádio neste ano de 2025. Difícil voltar no tempo e eleger uma exibição tão boa também no ano passado. Talvez os 5 x 0 sobre o Criciúma. Mas os catarinenses eram frágeis e terminaram rebaixados. Possivelmente, a melhor atuação desde os 2 x 0 sobre o Corinthians, pelo primeiro turno do Brasileirão 2024, em 1 de julho, catorze meses atrás. O Internacional jogou pessimamente, largou a marcação depois dos trinta minutos do primeiro tempo, mas teve até períodos em que incomodou, como num cruzamento de Vitinho em que Ricardo Mathias se atrasou para finalizar. Mas o espetáculo palmeirense teve variantes. Começou com enorme capacidade de recuperar jogadas no campo de ataque, com posicionamento agressivo para marcar zagueiros e volantes do Inter. Contou com a sorte do primeiro gol aos 4 minutos, mas saiu pela competência do passe de Felipe Ânderson para Vítor Roque finalizar. Quando o Internacional esboçava reagir e após boa cobrança de falta de Alan Patrick, Flaco López puxou contra-ataque e deu passe por cobertura para Facundo Torres servir Vítor Roque: 2 x 0. Eram só 24 minutos. Cinco mais tarde, Felipe Ânderson chutou de fora da área, Rochet rebateu e Lucas Evangelista marcou pela segunda vez com a camisa palmeirense. Inacreditável a insegurança do assistente Alessandro Álvaro Rocha de Mattos. Marcou impedimento inexistente com Evangelista quase um metro atrás do penúltimo defensor. Houve tempo para o quarto gol aos 41 do primeiro tempo, ainda. Jogada ensaiada de falta da intermediária, Khellven cruzou no segundo pau, Murilo desviou e Vitor Roque marcou. O segundo tempo teve festa para a estreia de Andreas Pereira, no lugar de Lucas Evangelista, aos 17 minutos, retorno de Raphael Veiga de lesão, no lugar de Flaco Lopez aos 30, a entrada de Bruno Rodrigues após 21 meses. Também aconteceram muitas recuperações de bola no campo de ataque, mas sem a mesma fúria para ampliar o marcador. O Internacional diminiu para 4 x 1 com Carbonero, aos 26 da segunda etapa. A entrada de Veiga foi marcante, com todo o estádio gritando seu nome. A torcida uniformizada, não. A diminuição do ritmo da festa na segunda etapa não tirou a certeza de que foi a melhor apresentação do Palmeiras no Allianz Parque, neste ano.