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O dia foi de convicções táticas e afagos para os goleiros: Carlo Ancelotti segue experimentando um quarteto de ataque que encantou na goleada, e, ao mesmo tempo, Cláudio Taffarel deu um abraço de confiança em Hugo Souza, prestes a estrear pela Seleção [ ], [ ]. Nos bastidores, o coordenador de preparação de goleiros da CBF exaltou o momento do arqueiro do Corinthians e considerou o amistoso contra o Japão no Ajinomoto Stadium uma oportunidade apropriada para o jovem de 26 anos; Taffarel também ressaltou a harmonia entre Hugo, Bento e John e trouxe uma lembrança curiosa ao falar do primeiro duelo Brasil x Japão em São Januário, em 1989 [ ]. Do lado das convicções sobre a formação de base, André Jardine saiu em defesa da geração que conquistou o ouro em Tóquio e reclamou do desmerecimento: para ele, o Brasil continua produzindo talentos e os campeões olímpicos seguem no radar — nomes como Bruno Guimarães, Richarlison, Gabriel Martinelli e Matheus Cunha foram citados como exemplos de jogadores que aparecem para o futuro; Jardine, também lembrando sua trajetória de sucesso no México, advertiu que Carlo Ancelotti terá pouco tempo para conhecer todos os convocados antes de decisões maiores [ ]. Em campo, a leitura tática é clara: Ancelotti tem usado Vini, Rodrygo, Estevão e Matheus Cunha numa movimentação constante que produziu fluidez ofensiva — a formação rendeu vitórias seguidas, nove gols em três jogos e nenhum sofrido — e agora coloca o Japão como o próximo teste de um desenho que, por ora, funciona bem [ ]. No balanço do dia, sobra otimismo no jogo e cautela nas bordas: há festa pelo poder ofensivo da Seleção e um aviso recorrente — vindo tanto de Jardine quanto do próprio histórico técnico de Ancelotti — de que resultados e entrosamento podem caminhar juntos, mas exigem tempo; enquanto isso, a bênção de Taffarel sobre Hugo dá ao jovem a tranquilidade necessária para colecionar expectativa e aplausos antes da estreia [ ], [ ], [ ].