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Análise dos Times

Brasil

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Motivo: O artigo foca nos fracassos da base da seleção brasileira, destacando vexames e erros de planejamento da CBF.

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Palavras-Chave

Entidades Principais

CBF Ramon Menezes Branco Mundial Sub-20 Ednaldo Rodrigues André Jardine Paulo Vitor Dalla Dea Carlos Amadeu

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Esporte Futebol Base da CBF vive crise com vexame no Mundial sub-20 e erros de planejamento Thiago Rabelo Colaboração para o UOL 11/10/2025 05h30 Deixe seu comentário Carregando player de áudio Ler resumo da notícia Luighi se lamenta durante Brasil x Espanha, duelo do Mundial sub-20 Imagem: Buda Mendes/FIFA via Getty Images A precoce eliminação da seleção brasileira na fase de grupos do Mundial sub-20 foi mais um resultado negativo na coleção de fracassos do país desde que Ednaldo Rodrigues tomou posse em agosto de 2021. Destituído do cargo em maio deste ano, a gestão do dirigente apresentou uma série de problemas, com erros de planejamento, escolhas sem critérios, acúmulo de cargos, lacunas nas comissões técnicas e falta de autonomia dos diretores. O efeito cascata teve início nos primeiros meses da gestão Ednaldo. Campeão olímpico em Tóquio, o técnico André Jardine esperou por meses uma definição do novo presidente sobre o seu futuro. Sem resposta, decidiu pedir demissão para assumir o San Luis, do México, país onde brilharia nos anos posteriores ao ser tricampeão nacional com o América. Julián Fuks A explosão de uma estrela e o colapso do mundo Letícia Casado Mágoa de Lula com Toffoli pesa sobre decisão no STF Paulo Camargo Por que líderes ainda agem como Odete Roitman PVC Carpini sempre impõe risco ao Palmeiras no Allianz "As trocas de presidente complicaram muito. Quando acabou a Olimpíada, eu não sabia se o projeto era para eu ser um assistente a mais na seleção principal ou se eu teria um novo ciclo olímpico. Esperei por muito tempo por uma reunião para saber o que a instituição queria de mim e isso nunca aconteceu", explicou André Jardine. A espera de Jardine foi entre agosto, após a conquista do ouro olímpico, e fevereiro de 2022, quando pediu demissão para assumir o San Luis, do México, colocando um fim no período de 1 ano e 10 meses na CBF. Frustrado com a falta de resposta, o treinador decidiu buscar um novo projeto por não ver perspectiva de futuro na CBF. "A gente levou muito a sério o trabalho na CBF. Quando eu digo a gente, eu falo dos treinadores de base. Nós construímos um projeto junto com o Branco — coordenador das categorias de base — para que o grupo pudesse ser a base da seleção de 2026 e 2030. Nós tínhamos uma linha de trabalho bem definida e uma semelhança de pensamento", conta. "Nossa ideia era formar uma equipe com DNA ofensivo, de ser protagonista, desde a sub-15 com o Paulo Vitor, a sub-17 com o Dalla Dea e comigo na sub-20 e olímpica. Mas para isso ter sucesso, você precisa de sequência. Era um trabalho que poderia ter dado mais frutos sem dúvida alguma se tivesse tido continuidade e uma valorização mais forte por parte da instituição. Mas o trabalho foi muito desvalorizado", lamenta Jardine. Ele assumiu o Brasil sub-20 em abril de 2019 após a demissão de Carlos Amadeu, que não conseguiu a classificação da equipe para o Mundial da categoria. O projeto para Jardine era a Copa do Mundo sub-20 de 2021, mas o torneio não foi disputado por causa da pandemia de covid-19. Mesmo sem a competição, ele foi o escolhido para comandar a seleção olímpica em Tóquio. Continuação do trabalho na CBF O substituto de André Jardine foi Ramon Menezes, técnico que ficou no cargo por três anos e meio e foi demitido no fim de semana após o Brasil ser eliminado do Mundial sub-20 na primeira fase, com duas derrotas e um empate, pior campanha do país na história. Continua após a publicidade Ramon era um exemplo de acúmulo de funções na CBF. Além de dirigir a equipe sub-20, o ex-jogador do Vasco também comandou as seleções sub-17, olímpica e até mesmo a principal em três jogos, com uma vitória e duas derrotas. A situação mais embaraçosa foi no Mundial Sub-20 de 2023, na Argentina. Durante a competição, Ramon Menezes deixou a Argentina e foi para o Rio fazer a convocação para os jogos contra Guiné e Senegal. Após o anúncio da lista e entrevista coletiva na CBF em um domingo, ele retornou ao país vizinho para disputar o restante da competição de base. A contratação de Ramon Menezes não passou pelo departamento de futebol da CBF. A escolha foi feita por Ednaldo Rodrigues, que era um admirador do futebol jogado pelo treinador quando ele atuava por Vitória, Vasco, Cruzeiro e outros clubes do Brasil. Em conversas no dia a dia da CBF, Ednaldo Rodrigues dizia que a ideia de contratar Ramon Menezes veio após encontrá-lo por acaso em um restaurante no Rio com o argumento de que o treinador estava no lugar certo e na hora certa. Comunicar erro Deixe seu comentário Veja também Deixe seu comentário O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL. 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