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O técnico Abel Ferreira explicou após a a mudança surpreendente com Andreas Pereira no time titular e lamentou a convocação do meio-campista para a seleção brasileira na última data Fifa — que tirou dias de treino do atleta no clube. "Estamos trabalhando muito nos últimos 15 dias. A preparar esse jogo e os jogadores, uma pena o Andreas ter ido pra seleção, treinou pouco conosco", acrescentou o treinador. "Dentro das possibilidades do nosso adversário, no 3-5-2, que gosto muito, bem ofensivo, fizemos uma primeira parte muito boa, em posse de bola, oportunidades, bola na trave, chegamos com mérito ao 2 a 0. Na segunda parte, o adversário trocou de sistema, 4-4-2 diamante, a verdade é que perdemos um embate no lado direito do meio-campo. Vamos ser sinceros, tivemos que defender mais baixo, mas o gol acabou sendo o que é, o futebol tem dessas coisas, não foram por chances que eles criaram. O River Plate em sua casa, estádio cheio, é difícil. É o resultado que estávamos a procura para se classificar em casa". "Claro que é uma vitória importante, mas não passa disso, um bom resultado aqui. Tem a segunda parte na nossa casa. Apesar de termos começado a reformular o elenco desde o início do ano e com jogadores a chegar durante a temporada, sempre lutamos pra ficar em primeiro em qualquer competição, foi assim no Paulistão, no Mundial, bom desempenho na Libertadores, mas claro que parece fácil. Temos que 'culturar' esses jogadores, sabemos que no Palmeiras o tempo é curto e a paciência é curta. Mas estamos a trabalhar muito, bem, e a 'culturar' esses jogadores que chegaram. Saíram 16, chegaram 17 com os da base. Desde que sou treinador do Palmeiras essa equipe luta por todas as competições. Nosso propósito era vir nesse estádio, com elenco qualificado, treinador que conhece o clube, treinador que incentiva do começo ao fim, jogamos contra o adversário e a torcida. Faltam mais 90 minutos na nossa casa". "Temos trabalhado muito nos últimos tempos, precisamos voltar às bases. Fizemos alterações em dinâmicas da equipe com os jogadores novos. Não gosto de falar disso porque depois copiam [treino de bola parada no aquecimento], mas já faço isso há muito tempo, não sempre. Na equipe B do Braga fazia isso em alguns jogos, para adaptar no gramado. quem jogou aqui disse que íamos jogar no tapete, viram a diferença que é jogar em gramado de excelência? é isso. É muita qualidade no gramado e pra Adaptar a bola parada, as dinâmicas. Apesar de termos muitas mexidas e entradas a cobrança é sempre a mesma, só querem ver resultado, mas não funciona assim. precisamos continuar nesse toada". "Temos vindo a reformular algumas coisas no clube. Se vocês se lembram, há 3 ou 4 anos, eu disse que as características dos jogadores que faziam a forma do time de jogar. É como o quebra-cabeça, você procurar características dos jogadores para atender às necessidades do Palmeiras. Nosso foco foi muito em cima do que éramos capaz de fazer. Gosto dos treinadores que são imprevisíveis, e gostam de quando os jornalistas brasileiros falam da dificuldade de prever nosso time. Depende do que eu decidir, algumas vezes funciona e ouras não, se não funciona sou ruim". "Tenho admiração por esse treinador. Eu ainda não era treinador e já ouvia falar dele no River, vivia muito a força entre Boca e River. Lembro da final do Bernabéu e a partir daí foram as finais únicas na Libertadores. Um respeito e uma admiração muito grande por um dos maiores treinadores da América do Sul. Eu não jogo pra ninguém, não passo a bola pra ninguém, sou treinador, mas entendam, tenho admiração e respeito por tudo que ele conquistou porque não esqueço do passado. O futebol tem memória curta, mas eu não tenho memória curta".