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Todo jogador tem sua superstição. No caso de Everson, ela entra na preparação para o jogo de forma intensa, desde o perfume que usa ao terço dentro do gol. O goleiro do Atlético mistura fé e rotina: o perfume que não falta antes dos jogos, o terço que carrega para dentro dos estádios, a energia que diz buscar nas pequenas repetições de cada dia. Para muitos, são apenas rituais. Para ele, são parte da armadura invisível que sustenta sua carreira. Na última vitória do Galo sobre o Godoy Cruz, na Argentina, esses símbolos ganharam manchete. O terço que everson levava acabou nas mãos de um gandula, que jogou o objeto na torcida. O goleiro reagiu com serenidade: "Procurei ficar calmo. Não apenas eu e a minha esposa vamos preparar mais um terço para nos abençoar. O que ficou irá abençoar outra pessoa. No jogo do River consegui recuperar uma parte do terço que também foi arremessado por um gandula. O de hoje foi todo embora. Vamos seguir com saúde, sem lesão, para ajudar o Galo a conquistar os títulos da temporada", disse o goleiro em entrevista. O episódio revela duas faces de Éverson: a do competidor, que não se deixa abalar em campo, e a do homem de fé, que acredita que cada detalhe pode fazer diferença em sua jornada. Entre perfumes, terços e defesas decisivas, ele se consolida como símbolo de uma torcida que também carrega suas crenças para dentro do estádio. E se superstição não ganha jogo, a confiança que ela gera pode ser o empurrão necessário para quem ainda sonha com mais conquistas marcantes pelo Galo.