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São curiosos os dois casos de cartões vermelhos anulados pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), que permitiram a jogadores expulsos disputarem a partida seguinte. O mais surpreendente foi o do zagueiro Dedé, do Cruzeiro. Expulso pelo árbitro paraguaio Eber Aquino, que consultou o VAR após choque com o goleiro Andrada, do Boca Juniors, Dedé foi anistiado pela Conmebol. O Boca Juniors venceu por 2 x 0. O choque foi considerado involuntário e equívoco da arbitragem comandada pelo paraguaio. O goleiro Andrada fez cirurgia no maxilar e ficou fora do jogo de volta, no Mineirão. Seu substituto foi o atual goleiro do Flamengo, Rossi. Aos 35 minutos do segundo tempo do Mineirão, Dedé recebeu segundo cartão amarelo do árbitro uruguaio Andrés Cunha e foi expulso pela segunda vez seguida. Saiu de campo criticando o juiz e a Conmebol. O outro caso, do meia Romagnoli, expulso por suposta agressão a Marcelo Moreno do Cruzeiro, nas quartas de final de 2014, também não teve final feliz para o absolvido. Romagnoli disputou a partida seguinte, semifinal contra o Bolívar, vencida pelo San Lorenzo por 5 x 0. Mas foi substituído por Barrientos, no segundo tempo. A Conmebol tem dois outros casos de recusas de anistia a cartões vermelhos. Kannemann, do Grêmio, não teve sua expulsão revogada na final contra o Lanús, em 2017. O São Paulo também pediu suspensão de cartão vermelho de Calleri, na fase de grupos de 2016 contra o Strongest, e não foi atendido. No caso de Plata, a imagem é óbvia. Ele foi atingido pelo zagueiro Facundo Rodriguez a quem não atingiu..