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Tudo indicava o início de uma goleada histórica. Aos 15 segundos, quando muitos torcedores não estavam sequer sentados em seus lugares, Pedro já abria o placar. Em um lance à altura do artilheiro que ele é, o camisa 9 recebeu de Plata, girou sem nem pensar e matou o clássico goleiro Muslera de canhota. Aos 8, Ayrton Lucas levantou para Guillermo Varela meter um golaço. Dois a zero fora o baile. A pressão seguiu, mas a bola não entrava. Um pouco menos perdido em campo, o Estudiantes segurou as pontas e buscou oportunidades no segundo tempo, sem grande perigo. A maior emoção da etapa final ia ficando por conta da injusta expulsão de Gonzalo Plata, aos 37 minutos. O equatoriano tomou uma botinada, mas o árbitro interpretou como infração dele e sacou o segundo amarelo. Erro crasso. Nem assim os argentinos — que terminaram a fase de grupos em primeiro, à frente do Botafogo — ameaçavam a meta de Rossi. Mal conseguiam trocar passes no campo de ataque. Até os 45 minutos, quando Núñez jogou a bola para dentro da área, Carrillo finalizou e ela desviou em Léo Pereira antes de morrer no fundo do gol rubro-negro. Um 2 a 1 inesperado. Os comandados de Filipe Luís poderiam ter sido mais eficazes, mas só o 11 contra 10 equilibrou minimamente o duelo. O problema é que argentino renascido é argentino vivo. Com o Estudiantes precisando de uma vitória simples no Jorge Luis Hirsch, já não parece barbada a classificação do Flamengo. Que loucura é o futebol. Siga Alicia Klein no Se inscreva no Assine a