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Análise dos Times

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Número 1 do Brasil e 22ª colocada no ranking mundial de , terá a oportunidade de jogar em casa, em frente a amigos e familiares no SP Open. O torneio WTA 250 será disputado dos dias no , em São Paulo (SP). Bia Haddad é cabeça de chave número 1 do SP Open e estará não só na chave principal de simples, como também na disputa por duplas ao lado da amiga Ana Candiotto. A paulista avaliou a pressão de jogar em casa, mas quer encarar a competição com leveza e valorizar o esforço de todos que se mobilizaram para a volta da WTA à capital. "É diferente, acho que dormir na própria cama [risos] e entender que estamos num torneio. Acho que isso para mim está sendo mais estranho, mas ao mesmo tempo muito especial. Ontem, por exemplo, minha avó conseguiu me assistir treinar, foi algo muito único. Sou muito ligada à minha família, então para mim esse ponto é a minha maior motivação da semana, poder estar perto das pessoas que eu amo. A pressão vai estar sempre presente. Tem a pressão de entrar se sentindo bem e ter um jogo em frente de 20 mil pessoas, de jogar uma primeira rodada vindo de 11 primeiras rodadas. A pressão de ser cabeça número 1 de chave e se sentir no dever de ter que virar um jogo, a pressão de jogar com uma menina 300 do mundo, que joga um alto nível de tênis, e você não querer perder", afirmou Bia em coletiva de imprensa nesta sexta-feira. "Sempre vai ter um motivo para gente se pressionar, mas essa semana em especial eu gostaria de levar de uma forma carinhosa. É brigar por todos os pontos que eu puder, deixar tudo na quadra, lutar muito para tentar pegar esse título para nós, mas acima de tudo tenho muito carinho com todos que estão envolvidos no torneio. Dá para ver todos fazendo tudo com muito amor, super preocupados em deixar as melhores condições possíveis. É um desafio muito grande fazer um evento desse tamanho, num parque, numa cidade grande, e fazer isso ser possível é muito especial. Essa semana não é só sobre a Bia, mas sobre todos que estão aqui fazendo isso ser possível. A motivação de estar na frente de amigos e familiares que estarão podendo me ver jogar de perto", prosseguiu. Beatriz Haddad Maia já esteve em São Paulo em diferentes ocasiões. No ano passado, por exemplo, a tenista entrou em quadra pela Billie Jean King Cup, no Ginásio do Ibirapuera, também na capital. Na ocasião, a torcida brasileira empurrou o Time Brasil, que arrancou uma vitória suada por 3 a 2 contra a Argentina. "Acho que a BJK acaba sendo diferente, a energia, a preparação. O nosso sentimento, como estamos nos sentindo, porque sabemos que estamos ali para ajudar o time. Não é tudo sobre a Bia. No individual, você tem que pensar mais em você. Em relação à torcida, ao frio na barriga, acho que é o mesmo, independente do torneio que eu jogue. Dirigindo, vindo para cá, fiquei pensando nas memórias que tive quando eu joguei em casa, não só da Billie Jean. Eu joguei um torneio 15.000 em Ribeirão Preto, joguei em Brasília, em São Paulo, aqui no Paineiras. Fiz uma final de Future que eu era juvenil, joguei com a Nanda Alves. Ela tinha o dobro da minha idade. Foi um momento muito especial, era uma quadra muito grande central, joguei com uma jogadora que tinha sido número 1 do Brasil e me inspirava. Isso me marcou. Acho que todo momento que jogamos perto da família, de pessoas que a gente gosta, tem um gostinho diferente, e com certeza me traz boas recordações da BJK. [A torcida] me ajudou muito nos momentos duros do jogo, que foram muitos [risos]", disse. A WTA voltou à capital paulista depois de 25 anos. Este será o primeiro evento da categoria a ser realizado no Brasil desde 2016. As últimas edições de nível WTA 250 foram realizadas no Rio de Janeiro (RJ) e em Florianópolis (SC). O calendário do tênis, muitas vezes, pode ser muito cheio. Contudo, não se pode perder a oportunidade de disputar um torneio em casa, sobretudo diante de amigos e familiares. Pela ocasião especial, Bia comentou que precisou desistir de outra competição, mas bateu o pé para disputar o SP Open. "É bem complicado. Quando estava me preparando para o US Open, eu não tinha só [WTA 500] de Seul. Tinha uma final de 250 de Cleveland [EUA] que eu jogaria antes do US Open. Eu não poderia jogar pela regra, porque só posso jogar dois 250 no ano, e eu já tinha jogado Nottingham. Eu abri mão de um torneio que antecede o US Open, que vinha de três primeiras rodadas, então jogar um 250 naquele momento seria positivo. Mas, para mim, São Paulo era inegociável. Era um torneio que eu queria muito jogar. Então eu abri mão de jogar Cleveland", explicou Bia. "O calendário acaba tendo muitas semanas em sequência, ganhamos de um lado e perdemos do outro. Mas é uma semana que, como falei, não é só pelo meu sonho pessoal, sabia que era uma semana especial para mim, minha família, todas as pessoas que envolvem o torneio. Como sempre fiz na minha carreira, vamos sempre um dia por vez. No tênis, tudo muda muito rápido. De 11 primieras rodadas para um título que vem. Tive momentos de altos e baixos, não só eu como todo tenista. O principal é viver um dia por vez. Espero que a semana seja a melhor possível", concluiu. ? SP Open (@spopenoficial) Ao todo, 32 atletas disputarão a chave principal do SP Open. A lista de inscritas do torneio WTA 250 reúne, ao todo, nove brasileiras. Beatriz Haddad Maia (22ª colocada no ranking mundial) é o principal nome do Brasil na competição. Carolina Meligeni, Luiza Fullan, Ana Candiotto e Laura Pigossi também estarão na disputa, bem como as promessas Nauhany Silva (conhecida como Naná) e Victoria Barros. Luisa Stefani e Pietra Rivoli, por sua vez, disputarão o qualificatório do SP Open e vão em busca de uma vaga na chave simples do torneio. 6 a 14 de setembro de 2025 Parque Villa-Lobos, em São Paulo (SP) Tênis Dura (televisão fechada)