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Análise dos Times

Corinthians

Principal

Motivo: A matéria foca na 'vitória mais improvável do ano' do Corinthians, descrevendo o time como 'verdadeiro hospital', com ataque 'imprestavél' e uma vitória que foi 'presentaço dos deuses'. Há críticas à ausência de finalizações e ao desempenho ruim.

Viés da Menção (Score: -0.7)

Motivo: O Fluminense é retratado poupando jogadores para outra competição, com um jogo 'à meia-boca', mas com um gol que 'amadurecia a olhos vistos'. Há um tom de crítica ao espetáculo, mas com reconhecimento de que o time mostrava vontade de vencer.

Viés da Menção (Score: 0.3)

Palavras-Chave

Entidades Principais

copa do brasil fluminense lanus corinthians talles magno dorival júnior renato gaúcho yuri alberto copa sul-americana fábio garro memphis carlos ganso matheuzinho maracanã maycon martinez soteldo ramalho andré huggo

Conteúdo Original

Pense em 30 minutos sem nenhuma finalização e emoção zero. Um jogo entre intermediárias. Em resumo: um horror. Foi o que fizeram Fluminense e Corinthians no Maracanã à meia-boca. O tricolor poupava para jogar a Copa Sul-Americana, na Argentina, contra o Lanús. O Corinthians, verdadeiro hospital, não tinha Garro, Memphis, Martinez, Yuri no banco etc e tal. A sensação era a de que se propusessem o empate sem jogar todos aceitariam. Seria melhor para os visitantes, mas também os anfitriões não achavam ruim. Até que, aos 31, em erro na saída de bola paulista, Ganso pôs a bola na cabeça de Cano livre e Hugo pegou sem dificuldade. Ufa! A torcida com 21 mil pessoas era pequena para a tradição do clássico, mas enorme para a qualidade do jogo. Pareceu que o lance lembrou a todos que o objetivo do jogo é o gol e eles passaram a se esforçar mais neste sentido. Dois semifinalistas da Copa do Brasil faziam mau espetáculo diante de paciente Maracanã. Para piorar, um dos poucos em campo que tratava a bola bem, Paulo Henrique Ganso, se machucou aos 40 e saiu para Lucho Costa entrar. Yuri Alberto veio para o segundo tempo no lugar de Kayke e André estreou no lugar de Vitinho. O segundo tempo chegava aos 5 minutos ainda muito difícil. De ver. O Fluminense mostrava, ao menos, que queria vencer. Talles Magno e Romero dentro, Gui Negão e Bidu fora, aos 18. Renato Gaúcho não mexia e Dorival Júnior só tinha mais uma troca. Aos 19, Hugo Souza fez a primeira defesa difícil no jogo. Lima saiu, Soteldo entrou, Riquelme entrou e Santi saiu, aos 20. O gol carioca amadurecia a olhos vistos e Fábio pedia um cafezinho para não dormir. Sem conseguir parar o toque de bola tricolor, os corintianos abriam a caixa de ferramentas e não conseguiam passar do meio de campo. Então, o ex-rubro-negro Matheuzinho bateu falta para dentro da área pela esquerda, André Ramalho tentou cabecear sem conseguir e a bola morreu na rede para susto de Fábio, aos 28. O assoprador de apito deu o gol para Ramalho e provavelmente mudará a decisão ao rever o lance. Hugo entrou no lugar de Maycon. Fechar, fechar e fechar. Só se ouvia o bando de loucos no Maracanã. O futebol é mesmo misterioso. Na única bola entre as três traves finalizada pelo Corinthians, e nem era finalização, mas cruzamento, saiu o gol. Se o empate já era lucro para o alvinegro, a vitória era presentaço dos deuses dos estádios. O clássico chegava aos 40, Bernal dava lugar a John Kennedy, e o Corinthians tentava fazer o tempo passar diante da pressão desorganizada do Flu. O sentimento de injustiça é dos mais doídos que o ser humano pode sentir. Registre-se que a zaga paulista esteve impecável e o ataque imprestavel.