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Nesta terça-feira (16) começam as quartas de final da Libertadores e, lá na Europa, terá início o torneio de clubes mais esperado e disputado, a Champions League. Mas, ao mesmo tempo, o mundo perde mais um personagem da cultura cinematográfica, um dos mais importantes, do qual sou fanzaço. Robert Redford morreu aos 89 anos. Sempre é uma surpresa negativa, que dá uma sensação ruim, saber da morte de alguém que admiramos muito. Vi pela primeira vez Robert Redford em ação quando assisti com meu pai a um dos melhores filmes de todos os tempos e também um dos mais premiados da história: "Golpe de Mestre" (1973), com o brilhante Paul Newman. Ele se tornou um dos meus atores favoritos e eu não pensava duas vezes em assistir a um filme quando ele estava no elenco. Exemplos não faltam: "Butch Cassidy" (1969), também junto de Paul Newman; "O Poderoso Gatsby" (1974), ao lado de Mia Farrow; "Todos os Homens do Presidente" (1976), em parceria com o incrível Dustin Hoffman; "Um Lugar para Recomeçar" (2005), com Morgan Freeman e Jennifer Lopez, entre tantos outros filmes geniais. Meus preferidos, porém, são "Golpe de Mestre" e "Todos os Homens do Presidente", onde Redford mostra toda a genialidade de sua interpretação em personagens que destacam inteligência, perspicácia e raciocínio rápido, cada um à sua maneira. Como o vigarista Johnny Hooker em "Golpe de Mestre", foi engraçado, esperto, trambiqueiro, com uma performance brilhante que lhe rendeu indicação ao Oscar de melhor ator, além de vários outros prêmios. Já como o jornalista Bob Woodward, em uma história verídica, interpretou uma investigação brilhante do caso Watergate, que resultou na renúncia do então presidente americano Richard Nixon. Esse é o meu personagem preferido de Redford. Um ator e diretor de talento gigantesco, Redford está na minha lista de preferidos ao lado de Jack Nicholson, Al Pacino, Robert De Niro, Joe Pesci, Dennis Hopper, Paul Newman e tantos outros que fizeram e continuam fazendo a história do cinema. Lamento muito a morte desse magnífico ator, que me faz revisitar a infância e lembrar dos momentos em que assistia a filmes com meu pai, responsável pela minha paixão por futebol, cinema e música.