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Esporte Futebol Jogo do Barcelona em Miami gera protesto inusitado de times da La Liga Colaboração para o UOL 18/10/2025 10h42 Deixe seu comentário Carregando player de áudio Ler resumo da notícia Jogadores de Real Oviedo e Espanyol protestaram no início do jogo pelo Campeonato Espanhol Imagem: Juan Manuel Cerrano Arce/Getty Images Real Oviedo e Espanyol protagonizaram um protesto ontem (17), contra o jogo do Barcelona em Miami: os jogadores ignoraram o apito inicial e ficaram parados nos primeiros 10 segundos de jogo. O que aconteceu O jogo abriu a nona rodada do Campeonato Espanhol. O protesto foi organizado pela Associação Espanhola de Jogadores de Futebol (AFE), para se posicionar contra a realização do jogo Villarreal x Barcelona em Miami, nos Estados Unidos, em dezembro. Outros protestos são esperados nos jogos ao longo do fim de semana. De acordo com a AFE, que atua como sindicato dos jogadores espanhóis, La Liga não consultou os atletas a respeito da realização de jogos fora da Espanha. Sakamoto Barroso votou aborto por temer mudança no STF Paulo Camargo Vulnerabilidade que revela a grandeza de um líder Julián Fuks O valor da incompreensão na arte e na literatura Maria Ribeiro Viva Diane Keaton e a mulher franca e excêntrica Em resposta ao que chamaram de "falta de transparência e diálogo de La Liga", o órgão organizou a manifestação com os capitães dos clubes na maioria dos jogos da nona rodada. Classificação e jogos La Liga A entidade recomendou que jogadores de Barcelona e Villarreal fiquem de fora do protesto, em função do envolvimento direto dos clubes na partida em questão. Entenda a polêmica La Liga anunciou no começo deste mês que a partida entre Villarreal x Barcelona, pela 17ª rodada, será disputada dia 20 de dezembro, nos Estados Unidos. A liga espanhola contou com o aval da Uefa para a marcação da partida no Hard Rock Stadium, em Miami. Apesar da liberação, o presidente Aleksander Ceferin se manifestou contrário à realização de jogos fora dos países onde os campeonatos são disputados. Os jogos da liga devem ser disputados em casa; qualquer outra coisa privaria os torcedores leais e potencialmente introduziria elementos de distorção nas competições. Embora seja lamentável ter que deixar esses dois jogos acontecerem, esta decisão é excepcional e não deve ser vista como um precedente. Nosso compromisso é claro: proteger a integridade das ligas nacionais e garantir que o futebol permaneça ancorado em seu ambiente doméstico Aleksander Ceferin, presidente da Uefa Continua após a publicidade Relacionadas Estêvão reserva irrita torcida do Chelsea: 'O que falta para ser titular?' City mira 'Haaland do Sertão' e pode desembolsar R$ 500 mi, diz jornal Dirigente da Inter de Milão diz que Neymar nunca foi oferecido: 'Bobagem' O holandês De Jong, do Barcelona, também se manifestou contra a realização do jogo nos Estados Unidos: Não gosto que a gente tenha que ir para lá e não concordo com isso. Não é justo para a competição. Não gosto e não acho que os jogadores tenham entendido bem. Para os clubes, trata-se de expandir sua marca globalmente, provavelmente é disso que se trata. Entendo a posição, mas não a aceitaria e não a compartilho. Sempre reclamamos do calendário de jogos e do excesso de viagens. De Jong, meia do Barcelona Confira o comunicado da AFE na íntegra: A Associação Espanhola de Futebolistas (AFE), com o apoio dos capitães da Primeira Divisão Espanhola, anuncia que, durante todas as partidas correspondentes à nona rodada do Campeonato Espanhol da Liga Nacional da Primeira Divisão, no início de cada partida, os jogadores protestarão simbolicamente contra a falta de transparência, diálogo e coerência da LALIGA em relação à possibilidade de disputar uma partida da competição nos Estados Unidos. O sindicato decidiu excluir da iniciativa os jogadores do FC Barcelona e do Villarreal CF, clubes que solicitam o projeto, apesar de compartilharem a posição subjacente e os pontos críticos. Isso evita que a ação de protesto seja interpretada como uma potencial medida contra qualquer clube. Diante das persistentes recusas e propostas irrealistas da LALIGA, a Associação Espanhola de Jogadores de Futebol rejeita categoricamente um projeto que carece da aprovação dos principais atores do nosso esporte e exige que a associação patronal crie uma mesa de negociação onde todas as informações sejam compartilhadas e as características excepcionais do projeto sejam analisadas, as necessidades e preocupações dos jogadores de futebol sejam atendidas e a proteção de seus direitos trabalhistas e o cumprimento da regulamentação vigente sejam garantidos. O que diz La Liga? A entidade presidida por Javier Tebas alegou que tentou se reunir com os jogadores em três ocasiões diferentes, mas sem sucesso. Continua após a publicidade Tebas afirma estar disponível para falar sobre o caso e ressalta que La Liga transferiu mais de 100 milhões de euros na última década para a AFE. Além das reuniões não realizadas, a entidade afirma que não tem autonomia para interromper a venda de ingressos, cuja responsabilidade seria do promotor. Sobre a falta de transparência, La Liga afirma que apresentou o projeto de realizar uma partida nos Estados Unidos em 2018 e reforçou a ideia em 2020. O projeto faz parte de um investimento para promover a marca do futebol espanhol no território americano. Tebas ressalta ainda que trata-se de uma única partida entre 380 realizadas durante o ano, sem consequências para lisura do campeonato. Comunicar erro Deixe seu comentário Veja também Deixe seu comentário O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL. 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