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Willian Arão virou um "mistério" no . O meio-campista de 33 anos treinou pela primeira vez no Peixe no dia 1º de julho, e, desde então, só atuou uma vez. Arão tem 7 minutos em 70 dias no Santos. A única partida foi a vitória sobre o Flamengo, na Vila Belmiro. O volante já chegou com um incômodo na panturrilha que, a princípio, não parecia gerar preocupação. Após a estreia, um edema foi diagnosticado. Um edema não é considerado lesão e normalmente precisa de poucos dias para a recuperação. O problema é que Arão segue relatando dores na panturrilha e não consegue emendar treinos consecutivos no campo. A expectativa era de que retornasse diante do Atlético-MG, no domingo, mas ele já foi vetado. A nova programação é de treinar com bola hoje. Se mais uma vez a volta for frustrada, o Santos começará a discutir uma rescisão do contrato. Há, neste momento, uma espécie de "guerra fria" entre atleta e departamento médico. Pessoas próximas ao jogador dizem que ele está incomodado com os profissionais do Santos e entende ter sido "mal avaliado". Já os funcionários dizem que Arão não tem lesão e alega ter uma "sensibilidade" para não jogar. Há também reclamações sobre a postura do jogador no dia a dia, inclusive com a contratação de um fisioterapeuta particular e resistência para ouvir os integrantes do clube. Oficialmente, porém, ninguém se posiciona. Nem Willian Arão e tampouco Rodrigo Zogaib, chefe do departamento de saúde do Santos. Fato é que a situação incomoda a todos. A ausência de Arão já virou tema entre os próprios companheiros. A única declaração oficial do Santos ocorreu por meio de Alexandre Mattos. O diretor elogiou a postura de Arão, relatou um "edema raro", disse que ele havia se colocado à disposição para atuar contra o Fluminense e que provavelmente voltaria diante do Atlético-MG. A tentativa de apaziguar os ânimos não surtiu efeito pois o reforço novamente será desfalque. Diante deste impasse, o técnico Juan Pablo Vojvoda busca alternativas. Ele via Willian Arão como titular na função de primeiro volante, mas agora testa outros, como João Schmidt.