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Análise dos Times

Palmeiras

Principal

Motivo: O texto descreve o Palmeiras como 'time superior', 'dominante' e elogia a performance de Vitor Roque, indicando um viés positivo.

Viés da Menção (Score: 0.8)

Motivo: O Corinthians é descrito como 'cansado', 'desfalcado', 'luta' em vez de jogar, e sua defesa é elogiada apenas por resistir. Há menção a 'exaustão' dos jogadores.

Viés da Menção (Score: -0.5)

Palavras-Chave

Entidades Principais

Flamengo Corinthians Dorival Júnior Palmeiras Abel Ferreira Internacional Vitor Roque Felipe Anderson Flaco López Charles Maycon Maurício Rodrigo Garro Memphis Itaquera

Conteúdo Original

O Palmeiras se impôs como time superior desde a saída do Dérbi. Antes mesmo de Charles fazer um pênalti desnecessário em Flaco López, Vitor Roque tinha levado perigo à meta corintiana. O estádio de Itaquera lotado testemunhava a superioridade alviverde e a cobrança perfeita de Vitor Roque, aos 14 minutos. Dorival Júnior havia acertado ao tentar substituir o lesionado Matheuzinho por Charles em vez de insistir com Félix Torres e deu azar ao vê-lo cometer a falta máxima com o atacante rival cercado pela zaga. Um gol na frente, o Palmeiras passou a jogar com ainda mais autoridade e sem renunciar à busca do segundo gol. Quando o primeiro tempo chegou à metade os corintianos não tinham incomodado minimamente a defesa alviverde. Flaco López fez falta em Maycon, Garro bateu na cabeça de Gustavo Henrique que mandou a bola para a pequena área e, desviada em Piquerez, a pelota morreu na rede palmeirense: 1 a 1. Gol achado também vale. Nada que abalasse o Palmeiras, diga-se. O time seguiu dominante, como se jogasse em casa. O Corinthians jogou em Curitiba no meio da semana e o Palmeiras teve a semana toda para treinar, o que também faz diferença, como gosta sempre de lembrar Abel Ferreira. Em resumo, o Palmeiras jogava e o Corinthians lutava. Vitor Roque é impropriamente chamado de Tigrinho. Francamente, está mais para Tratorzinho. Quando ele engata a terceira marcha é impossível segurar. Abel Ferreira recebeu o terceiro cartão amarelo e faltará ao jogo contra o Internacional. Queria que o cartão fosse dado a Bidon, sem razão. À medida que o primeiro tempo se aproximou do fim o Corinthians equilibrou o Dérbi e deu pelo menos um grande susto na defesa alviverde, em bola desviada por Murilo a escanteio. Seja como for, quem esteve mais perto do segundo gol foram os visitantes. Uma pipa sobrevoava o gramado para preocupação do assoprador de apito. Para o segundo tempo seria preciso que Dorival Júnior providenciasse um laço para amarrar Vitor Roque e Abel Ferreira deveria orientar seus jogadores para não fazer faltas nas imediações da área, porque Rodrigo Garro adora aprontar contra o Palmeiras. O Dérbi não decepcionava e, sem acertar uma finalização entre as traves, o Corinthians empatava com o Palmeiras. O Verdão precisava dos três pontos para passar à frente do Flamengo em pontos perdidos. O Timão também para se afastar da zona do rebaixamento. A defesa corintiana voltou menos vulnerável no segundo tempo e o ataque mais operante. O Palmeiras tinha mais dificuldade para impor seu jogo. Aos 12, em contra-ataque lançado por Aníbal Moreno, Maurício saiu na cara de Hugo que fez a defesa providencial. Aos poucos, homeopaticamente, o Palmeiras foi se impondo outra vez e Facundo Torres substituiu Maurício, aos 15. O hospital Corinthians ganhou mais um paciente, Ranielle, e João Pedro Tchoca o substituiu. O empate começava a ser interessante para os donos da casa, com o que os visitantes não concordavam, nem a Fiel, por suposto. Gui Negão se matava em campo sem a bola e Memphis pouco aparecia. Havia tensão e preocupação nas arquibancadas com a progressão do domínio verde. O Corinthians corria atrás do Palmeiras, literalmente. Sosa no lugar de Felipe Anderson, aos 29. O exército de reserva palmeirense começava a mostrar suas armas para o esforço derradeiro. Hora de Vitinho, Cacá e Ryan, aos 34, nos lugares de Maycon, Garro e Charles, certamente por motivos físicos. Memphis, pela lei do menos esforço, também sofre pouco desgaste. Jogadores corintianos despencavam no gramado de exaustão e Talles Magno substituiu Gui Negâo, aos 42, diante de mais de 45 mil torcedores. A verdade é que o Palmeiras ameaçava muito e assustava pouco porque a defesa alvinegra se comportava muito bem, principalmente nas bolas aéreas, arma palmeirense que não funcionava. Acréscimos de cinco minutos soavam como penitência para os esgotados alvinegros. Resistir era preciso de um lado, atacar era imprescindível do outro. No sétimo e último Dérbi do ano, o balanço fechou em azul para o alvinegro e em vermelho para o alviverde: três vitórias corintianas, um título e uma eliminação do rival, três empates e apenas uma vitória palmeirense.