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O Palmeiras é sempre mais forte quando consegue marcar a saída de jogo do adversário. Foi o que ocorreu nos primeiros 25 minutos em Buenos Aires contra o River Plate. Marcação por pressão, na saída de jogo do River Plate, bola parada forte. Parte da torcida reclamava de não haver mais os cruzamentos certeiros de dois anos atrás. Andreas Pereira devolveu isso, mas há mais do que isso. Dos 90 gols do ano, 25 foram de bola parada, ou 28% do total. Como no cruzamento de Andreas para Gustavo Gómez marcar 1 x 0, com apenas cinco minutos de jogo. Dos 90 gols, 10 diretamente de recuperação de jogada no ataque. Como o segundo gol, interceptação de Aníbal Moreno, passe de Flaco López, gol de Vítor Roque. São 11% dos gols desta forma. No intervalo, a transmissão argentina feita para o Equador dizia: "Estou muito surpreso positivamente com o futebol de José Manuel López." O Flaco não está Fraco. A América do Sul percebe. O mundo está vendo o que mudou com Flaco López. O Palmeiras ficou mais forte, também, porque mantém a defesa segura. No segundo tempo de crescimento do River Plate, com as entradas de Quintero e Martínez Quarta, depois de Colidio, Gustavo Gómez e Murilo foram exemplares. Também Piquerez. Sofreu o gol de Martínez Quarta aos 44 do segundo tempo. O adversário é tradicional e valoroso. O River foi melhor no segundo tempo. Mas o Palmeiras deu um passo decisivo para ir às semifinais. Ganhar dentro do Monumental de Nuñez.