Análise dos Times
Motivo: O artigo detalha a filosofia de jogo e os treinos implementados pela comissão técnica de Ancelotti para a seleção brasileira, indicando um foco positivo nas mudanças táticas.
Viés da Menção (Score: 0.7)
Entidades Principais
arsenal
dorival junior
gabriel magalhaes
estevao
arteta
brasil
paraguai
carlo ancelotti
tite
bolivia
chile
Conteúdo Original
A comissão técnica de Carlo Ancelotti gastou a maior parte do tempo de preparação do campo de treino esticando fitas para definir o espaço onde aconteceria a atividade. Enquanto os jogadores desciam dos quartos da Granja Comary, alguns de bicicleta, outros num carro da CBF, quatro assistentes esticavam fitas. Perto do início do treinamento, vem a confirmação de que o espaço era para treinar a marcação por pressão. Também a posse de bola em campo reduzido. As triangulações e ultrapassagens treinadas por Ancelotti deram resultado no gol da vitória sobre o Paraguai e no primeiro dos 3 x 0 sobre o Chile. Jogadas que passaram pelos pés de Alisson e circularam oito jogadores até a finalização. Marcar a saída de bola não é novidade. Tite fez muito isso, Dorival Júnior tentou fazer. Questionado se o tipo de treino de Ancelotti se aproxima mais do que faz no Arsenal, com Mikel Arteta, o zagueiro Gabriel Magalhães não confirmou. Disse apenas: "Ancelotti pede mesmo para a gente pressionar muito. O perde-e-pressiona é muito importante." Não será assim contra a Bolívia, pela óbvia razão de que a altitude dificulta correr tanto quanto se fez no Maracanã. Há uma curiosa polarização entre analistas do jogo do Brasil. Os que gostaram muito e os que lamentaram as poucas finalizações no alvo até o primeiro gol, de Estêvão. O que parece claro é que há muito trabalho pela frente. Mas há uma filosofia a ser implantada em todos os treinos. O time precisa recuperar a bola assim que a perde e circular até abrir espaços nos adversários. Isso só acontecerá com muito trabalho e muito treino. Como o que se fez em Teresópolis na tarde de domingo.