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A quarta-feira foi amarga para o Corinthians: o time saiu derrotado por 3 a 1 para o Santos, na Vila Belmiro, em duelo válido pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro — uma exibição em que o Timão foi claramente dominado e deixou mais perguntas do que respostas [ , , ]. Além do revés, o Corinthians teve um desfalque confirmado: o zagueiro Gustavo Henrique recebeu o terceiro cartão amarelo e cumprirá suspensão contra o Atlético-MG, partida marcada para o sábado na Neo Química Arena (18/10, 18h30) [ ]. No vestiário a frase do dia veio do auxiliar Lucas Silvestre, filho do técnico Dorival Júnior: ele criticou a "baixa energia" da equipe, disse estar indignado com a atuação e prometeu que a postura para o jogo contra o Galo será outra — também comentou casos de ausências na Data Fifa envolvendo jogadores como José Martínez, assunto que a comissão técnica quer esclarecer [ , ]. Sobre o campo, a pouca minutagem de Memphis e Rodrigo Garro também virou tema: a baixa atuação de ambos no clássico foi explicada pelo staff como medida conjunta com o departamento médico para preservar condições físicas — Garro vem de lesão e Memphis saiu de compromissos pela seleção — e a comissão técnica projetou utilização gradual nos próximos jogos [ , ]. Mas a cena que viralizou — Memphis sorrindo no banco enquanto o time perdia — alimentou polêmica e virou pauta de colunistas, que debateram se aquilo seria sintoma de descompromisso ou apenas um recorte infeliz da imagem do atleta [ ]. Do lado dos jogadores que surpreenderam, a nota positiva ficou por conta da dupla da base: André Luiz e Kayke entraram e deram fôlego ao time; por outro lado, Raniele, Matheuzinho e Angileri foram apontados como os piores da noite na avaliação das atuações [ ]. Se dentro de campo a necessidade é de reação imediata, fora dele a turbulência institucional ganhou manchetes: o Ministério Público de São Paulo denunciou Andrés Sanchez e o ex-superintendente financeiro Roberto Gavioli por supostos gastos indevidos com cartões corporativos — o órgão descreveu despesas em hotéis, táxi aéreo e compras em lojas de luxo (HStern) e pediu bloqueio de bens — e avisou que o processo pode se estender a outros membros e gestões [ , ]. As apurações também avançaram sobre gestões mais recentes: documentos relativos ao período de Duilio Monteiro Alves foram recolhidos e o ex-motorista Denilson Grillo foi convocado para depor, sinal de que a investigação não se limitará a um único nome [ , ]. Em resumo: foi um dia de contracorrente para o torcedor alvinegro — derrota em campo, discussões sobre comportamento e gestão nos bastidores — e sobra urgência para uma virada que precisa vir tanto nas torqueadas do banco quanto nas providências administrativas [ , , ].