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Clássico exemplo de ponto que vale quase que como três! Na Arena MRV, o Santos saiu do inferno para o oxigênio e arrancou um 1 a 1 contra o Atlético-MG num segundo tempo em que tudo pareceu conspirar contra: expulsão de Zé Ivaldo aos 9 minutos, a cena forte da lesão de Gabriel Brazão, que deixou o campo de ambulância, e o gol do Galo no meio de todo esse caos. Aparentemente, o goleiro está bem, o que alivia especialmente os aflito corações da família, dos amigos e de todo mundo estava acompanhando a partida. Que ele se recupere logo! Enfim, o roteiro não ofereceu moleza. Com um a menos, o Peixe recuou, sofreu pressão e precisou de Diógenes inspirado para evitar que a conta ficasse mais cara em chegadas de Arana, Hulk e companhia. E quando parecia noite de derrota anunciada, o time de Vojvoda encontrou fôlego, Tiquinho cavou o pênalti e ele mesmo cobrou com frieza para empatar no finzinho. Raça, resiliência e, desta vez, cabeça no lugar para não se entregar. Importante dizer: a reação veio sem Neymar em campo. O camisa 10, que havia sentido o tornozelo no primeiro minuto, teve atuação discreta, longe de decidir. Mais um jogo que, com todo respeito ao seu talento histórico, justifica a não convocação por Ancelotti. E, depois disso tudo, cabe um recado aos dois rivais que se enfrentaram hoje: acordem LOGO! Para ontem! O Brasileirão já, já entra na reta final e tanto Atlético quanto Santos seguem perigosamente próximos do Z-4. E os dois estão jogando numa moleza que parece até que eles não têm mais o que fazer no Brasileirão. Ora, tem, sim: evitar o vexame de um novo rebaixamento! Ou seja, o empate de hoje não é troféu para o Santos ou derrota para o Galo. É um claro aviso. Quem entender primeiro, respira. Quem seguir sonolento, paga a conta.