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São Januário respirou alívio e festa: o Vasco venceu o Cruzeiro por 2 a 0 na noite de sábado, com um primeiro gol de Rayan e a definição de Paulo Henrique — vitória que rendez‑vous entre alívio e esperança na tabela e na torcida . O que brilhou mesmo foram as decisões individuais: Rayan, com impulsão e faro de área, abriu o placar; Paulo Henrique, além de marcar, somou assistência e não escondeu que vive sua melhor fase — e sonha com a Seleção, assunto que ele mesmo abordou após a partida . O noticiário trouxe interpretações que se completam e às vezes se bicam: manchetes mais secas falaram em quinto jogo invicto, destacando a sequência imediata de resultados do time , enquanto um cronista foi mais entusiasmado e contabilizou uma série ainda maior de invencibilidades e pontos somados nas últimas rodadas, transformando a noite em um capítulo de recuperação coletiva . Houve também detalhes que dão cor ao relato: a dupla de zaga — com Cuesta e Robert Renan — segurou a onda, Léo Jardim fez defesas importantes, e a torcida ovacionou Philippe Coutinho numa noite em que observadores da seleção circularam pelo estádio, ingredientes de um espetáculo que virou tanto verniz quanto prova de fogo para o elenco . Além do sorriso em São Januário, a conta oficial do campeonato também foi mexida: com os três pontos o Vasco chegou a 30 pontos e dormiu na décima posição, resultado que tem efeito prático no mapa da competição — e, por tabela, mexe com a briga lá em cima, já que o tropeço do Cruzeiro favoreceu rivais diretos . No fim, ficou a sensação de que o Vasco achou neste sábado um roteiro que combina alma vascaína e pragmatismo: jovens que explodem, veteranos que seguram nervos, e um elenco que, aos poucos, recicla ambições — do sufoco contra o rebaixamento a sonhos de torneios continentais, tudo em alguns minutos de bola rolando e muita torcida cantando. E, claro, com um lateral-direito disposto a acreditar que a camisa canarinha pode estar no horizonte — promessa que ele mesmo fez questão de ratificar à imprensa .