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Esporte Futebol Seleção Brasileira Japão aproveita colapso, vira em 25 minutos e vence Brasil pela 1ª vez Do UOL, no Rio de Janeiro 14/10/2025 09h30 Deixe seu comentário 0:00 / 0:00 Siga o UOL Esporte no Carregando player de áudio Ler resumo da notícia A seleção brasileira começou bem, mas entrou em colapso no segundo tempo. E isso custou caro no amistoso diante do Japão. O Brasil de Carlo Ancelotti foi derrotado por 3 a 2, de virada, hoje, no Estádio Nacional de Tóquio. Foi a primeira vitória da história da seleção japonesa principal sobre o Brasil. Até hoje, eram 11 vitórias brasileiras e dois empates. Os gols da seleção foram do lateral-direito Paulo Henrique e de Martinelli, ainda no primeiro. Josias de Souza Eduardo anteviu o futuro de Bolsonaro Marco Antonio Sabino Tarifa zero de ônibus no Brasil: o novo Bolsa Família Carlos Juliano Barros Desemprego entre negros dispara nos EUA Carlos Affonso Por que 'As Guerreiras do K-pop' fazem sucesso? O Japão aproveitou erros defensivos do Brasil nos primeiros 25 minutos do segundo tempo para reagir: Minamino, Nakamura e Ueda balançaram as redes. Em um jogo no qual Ancelotti optou por fazer muitos testes, o time se desmanchou na etapa final. Foram oito mudanças nos titulares em relação ao jogo contra a Coreia do Sul. O lance crucial para o Brasil desandar foi o erro de passe de Fabrício Bruno, dentro da área, que abriu a reação japonesa. A derrota ofusca um jogo que parecia mágico para Paulo Henrique. O lateral do lateral abriu o placar e fez seu primeiro jogo pelo Brasil na primeira partida como titular. O Brasil volta a jogar em novembro. A CBF deve confirmar amistosos contra Senegal e Tunísia, em Londres e Paris . Carlo Ancelotti, técnico da seleção brasileira, em jogo contra o Japão Imagem: Yuichi YAMAZAKI / AFP Continua após a publicidade O que deu certo no amistoso A seleção encarou um Japão melhor que a Coreia. Mais organizado e também com marcação mais firme. No desenho do primeiro tempo, Brasil achou espaço em uma dedicada linha de cinco defensiva japonesa, que buscava jogadores de velocidade para tentar machucar o Brasil. Foi importante para o Brasil ter paciência com a bola no pé, movimentar-se e achar os passes que desmontaram o lado japonês. Daí vieram os gols. O momento de brilho do lateral Paulo Henrique já chama a atenção no futebol brasileiro por ser um colosso fisicamente. O avanço ao ataque foi letal para o Japão depois de uma troca de passes primorosa entre Paquetá e Bruno Guimarães. Continua após a publicidade Desde 2012 um jogador do Vasco não marcava pela seleção brasileira — o último fora o volante Rômulo, contra a Argentina. Paulo Henrique foi chamado de última hora com o corte de Wesley e o gol embola ainda mais a disputa por uma vaga na posição. A concorrência ainda tem Vitinho e Vanderson. O eixo da seleção Bruno Guimarães, inclusive, foi mais uma vez fundamental. Ele já tinha dado um passe absurdo para o gol de Estêvão contra a Coreia e repetiu a dose com PH. Ao lado de Casemiro, o volante formou o eixo que se manteve em relação ao jogo passado. Vini Jr. foi outro titular nas duas partidas. A impressão é que Ancelotti vai testando suas opções enquanto mantém Casemiro e Bruno Guimarães como centro do sistema solar da seleção. Continua após a publicidade Quando Bruno Guimarães saiu, o time se desmanchou de vez. O colapso defensivo O início da reação japonesa veio com um lance bizarro de Fabrício Bruno. Com a bola dominada na área, ele se desequilibrou diante da pressão japonesa e entregou a bola no pé de Minamino. Fatal. O empate do Japão nasceu de um cruzamento. A bola foi nas costas de Paulo Henrique, que precisou fechar em outro jogador no centro da área. Nakamura bateu de primeira. Fabrício Bruno tentou cortar, mas a bola, que já ia para a direção do gol, espirrou para o fundo das redes. A virada foi em mais uma bola pelo alto. Ueda ganhou de Beraldo na movimentação. A bola ainda explodiu no peito de Hugo Souza, que não conseguiu defender. Gol japonês. Três gols sofridos dos seis aos 25 minutos do segundo tempo. A entrada de Ito, no lado japonês, também ajudou o Japão a brilhar no segundo tempo e ressaltou a dificuldade defensiva que Carlos Augusto teve, mesmo quando tinha que marcar só Doan. Continua após a publicidade Seleção brasileira em amistoso contra o Japão Imagem: REUTERS/Kim Kyung-Hoon Quem mais foi testado A queda de desempenho do Brasil também se deu pela perda de fluência gerada pelas substituições. Joelinton entrou mal. Cunha e Rodrygo não acrescentaram muito. A leva com Estêvão, Richarlison e Caio Henrique já foi no desespero, depois da virada, esperando alguma mudança de cenário de um time que também pareceu sentir o impacto psicológico das falhas individuais e coletivas. Foi a segunda derrota da seleção brasileira com Carlo Ancelotti. Desta vez, não houve altitude para afetar a atuação, como aconteceu diante da Bolívia. Ficha técnica Japão 3 x 2 Brasil Continua após a publicidade Local: Estádio Nacional de Tóquio (JAP) Data/Hora: 14/10/2025, às 7h30 (de Brasília) Árbitro: Kim Jong-hyeok (COR) Assistentes: Kyun-Yong Park e Jang Jong-Pil (COR) Cartões amarelos: Doan (JAP); Estêvão (BRA) Gols: Paulo Henrique, 25'/1ºT (0-1); Martinelli, 31'/1ºT (0-2); Minamoto, 6'/2ºT (1-2); Nakamura, 16'2ºT (2-2); Ueda, 25'/2ºT (3-2) Japão : Zion Suzuki, Taniguchi, Watanabe e Junnosuke Suzuki; Sano, Kamada (Ogawa), Minamino (Tanaka) e Doan (Machino); Kubo (Ito), Nakamura (Soma) e Ueda. Técnico : Hajime Moriyasu Brasil : Hugo Souza, Paulo Henrique, Fabrício Bruno, Beraldo e Carlos Augusto (Caio Henrique); Casemiro, Bruno Guimarães (Joelinton) e Lucas Paquetá (Richarlison); Luiz Henrique (Estêvão), Martinelli (Matheus Cunha) e Vini Jr (Rodrygo). Técnico : Carlo Ancelotti Comunicar erro Deixe seu comentário Veja também Deixe seu comentário O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL. UOL Flash Acesse o UOL Flash As mais lidas agora Advogados divergem sobre decisão de Moraes que mantém Bolsonaro preso Gestão Tarcísio avança para controlar favela do Moinho após acordo com Lula África está se partindo: estudo mostra pulsos da Terra abrindo novo oceano Nova fórmula! Cientista revela bastidores das alterações de produtos Centrão tinha ao menos 378 cargos mesmo votando contra pautas do governo